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Câmara de Lamego vai pedir intervenção e reforço financeiro para obras em curso

O presidente da Câmara de Lamego disse hoje que vai pedir intervenção e reforço da comparticipação financeira para cobrir trabalhos não incluídos nas empreitadas em curso e que considera “indispensáveis”, revela um comunicado de imprensa da autarquia.

Francisco Lopes “garantiu que vai solicitar à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) e à Comissão Diretiva do [programa operacional] Norte 2020 a reprogramação destas intervenções e o reforço da comparticipação financeira para cobrir os trabalhos não incluídos nas empreitadas e que são indispensáveis”. 

As obras em causa foram hoje visitadas pelo presidente social-democrata da câmara, que tomou posse no dia 15 de outubro, altura em que prometeu uma auditoria externa ao trabalho do executivo socialista dos últimos quatro anos.

Durante esta deslocação, segundo o comunicado de imprensa, “o autarca confirmou que todas estas intervenções têm problemas, já identificados anteriormente, os quais é urgente serem rapidamente corrigidos pelo novo executivo municipal”.

Em causa, explica a nota, está um conjunto de obras que decorrem na cidade, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Lamego como, por exemplo, a construção do futuro parque urbano.

Esta obra “vai criar a maior zona verde pública da cidade”, num investimento que ascende a cerca de quatro milhões de euros (acrescido de IVA), cofinanciado em 85% por fundos comunitários, através do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).

No local, refere o documento, “Francisco Lopes confirmou que existe uma indefinição de um conjunto de trabalhos não incluídos nesta empreitada, nomeadamente a requalificação das margens da ribeira do Coura”.

Numa visita às obras de construção da passagem inferior sob o Escadório de Nossa Senhora dos Remédios, “que têm por objetivo retirar os veículos automóveis do centro [da cidade] e permitir ligação mais rápida à A24, Francisco Lopes considerou que se trata “de uma obra parcial”.

Essa obra “não resolve a entrada e saída de veículos de Lamego, continuando a manter-se, por exemplo, o estrangulamento rodoviário na zona do Retiro dos Passarinhos”, sustentou o presidente da Câmara.

Também as obras de requalificação da Rua Visconde de Arneiros, que liga a Rua 15 de Março à Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego (EHTDL), foram colocadas em causa pelo presidente, que se fez acompanhar pelo novo executivo e técnicos da câmara.

“Uma zona nobre que devia merecer, na minha opinião, muros de granito, tem nesta empreitada muros de gabião”, lamentou, apontando também os novos passeios, que “não servem a zona do cruzamento de Chãos” e a manutenção das “redes aéreas de eletricidade e de telefones, numa obra cujo valor ascende a 1,3 milhão euros”.

Na requalificação do espaço público do Mártir de São Sebastião e de Medelo, Francisco Lopes “lamentou a construção neste local de passeios exíguos, mas que já não podem ser corrigidos”.

“O arrastamento das obras de correção dos graves prejuízos provocados pela queda de um muro que danificou diversos apartamentos na Urbanização Mártir São Sebastião, em janeiro último, é um problema a que temos de dar uma solução urgente”, assumiu.

 

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