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Festival Tradidanças ocupa novo espaço em São Pedro do Sul

O festival Tradidanças regressa a Carvalhais, São Pedro do Sul, num novo espaço, “muito mais” ligado à natureza, mas com o “tradicional programa recheado” em atividades culturais e ambientais, disse hoje à agência Lusa a organização.

“Este ano, a grande novidade é o novo espaço que vamos ocupar. Não é longe, é praticamente do outro lado da estrada, mais perto da escola profissional e da igreja”, disse Filipa Pereira.

Esta responsável acrescentou que o antigo espaço, um campo de futebol em terra, “foi convertido para relva sintética” e, por isso, o festival muda-se “para um ambiente muito mais ligado à natureza e convidativo, porque todo ele é sombra de árvores”.

“O desafio foi encontrar uma área possível para colocar os nossos estrados e tendas e, este ano, só vamos ter uma tenda, porque os restantes espaços para as atividades são em sombras naturais ou com pequenas serapilheiras entre as árvores”, adiantou.

Este terreno, cedido pela Fábrica da Igreja, “e adaptado, porque foi feita manutenção como limpeza, por exemplo”, vai acolher entre 04 e 07 de agosto mais uma edição do Tradidanças e, “certamente, o espaço fica melhor depois do que estava antes”.

Do programa deste ano, constam Roncos do Diabo, os Retimbrar, os Seiva e Uxu Kalhus”.

Filipa Pereira contabilizou, ao longo de quatro dias, “em 12 espaços de programação diferentes, um total de quatro concertos, 16 bailes com música ao vivo protagonizados por 10 grupos e 28 oficinas de dança que incluem 16 estilos de dança” distintos.

Da programação consta ainda “seis viagens/passeios de natureza ou de tradição, 12 oficinas de desenvolvimento pessoal e relaxamento em seis modalidades diferentes e 17 atividades no espaço lúdico intergeracional para crianças e famílias”.

O festival contempla igualmente “oito oficinas, quatro de instrumentos musicais e outras tantas sustentáveis, e no laboratório das tradições vão ser apresentados sete produtos locais”, como o mel ou a bola de cogumelos.

“São oficinas de dança diversificadas e bailes de variados estilos, para que as pessoas possam optar por aquele com que mais se identificam, e temos também um ‘mix’ de danças típicas locais, seja portuguesa, indiana, africana”.

Com exceção dos passeios pela natureza, que acontecem pela manhã, as restantes atividades no Tradidanças começam a partir das 15:00, seja as oficinas com os mais novos, para fazer em família, ou as direcionadas para o ambiente ou a música, para fazer instrumentos”.

“Há também passeios pelas ‘alminhas’, muito típicas em Carvalhais. Há oficinas sustentáveis, por exemplo, de cosmética, ou de meditação e ainda laboratórios da tradição, para mostrar como se fazem alguns produtos locais”, especificou.

O festival conta ainda com “as conversas de oficina, porque agora acontecem junto a uma oficina que existe no terreno”, onde, este ano, decorre o festival.

“São as antigas conversas de balneário, porque aconteciam no campo de futebol”.

“Uma é sobre comunicação não violenta, uma segunda sobre jovens ativistas pelo clima, sobre o ambiente, uma outra sobre a igualdade do género e ainda uma conversa sobre música, da criação à performance”, descreveu.

Ao final do dia, acrescentou Filipa Pereira, “e antes das danças da noite, o momento é dedicado às terapias do corpo ou de desenvolvimento pessoal, porque é a hora ideal para se relaxar das atividades diurnas e antes de entrar na agitação da noite”.

 

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