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Estacionamento de mobilidade reduzida em Viseu com sensor para evitar falta de civismo

O presidente da Câmara de Viseu anunciou hoje que os estacionamentos destinados a pessoas com mobilidade reduzida vão ter sensores de forma a “evitar comportamentos menos cívicos” e, em caso de estacionamento indevido, a PSP é alertada.

“Está a ser articulado, não estava no caderno de encargos, mas foi um desafio que lancei à empresa de concessão, no sentido de ser um processo diferenciador de Viseu. Um processo de integração de pessoas com deficiência e evitar que abusivamente alguns cidadãos utilizem os lugares destinados a deficientes para seu próprio estacionamento”, justificou António Almeida Henriques.

O presidente da Câmara explicou aos jornalistas, após a reunião do executivo, que o sistema que vai ser instalado nos parques de estacionamento que estão a ser criados e reabilitados na cidade “tem uma filosofia muito simples” de funcionamento.

Almeida Henriques disse que, à semelhança do que existe em alguns parques de estacionamento, nomeadamente, de centros comerciais, com a luz verde e vermelha a identificar se o lugar está livre ou ocupado, também o lugar de mobilidade reduzida terá uma cor.

“Neste caso, iremos utilizar provavelmente o azul que sinaliza que é um lugar para deficientes e o próprio sensor comunique com o sensor dos utentes que têm o dístico, ou seja, um sensor que a autarquia vai oferecer aos utilizadores residentes no concelho, que vão colocar no dístico para ser identificado” no estacionamento, explicou.

Assim, continuou, “quem não tiver este sensor, se estacionar naquele lugar, automaticamente as autoridades, designadamente a Polícia Municipal e a Polícia de Segurança Pública (PSP) são alertados de que existe naquele lugar um veículo indevidamente estacionado”.

O executivo também aprovou hoje a lotação dos parques de estacionamento que estão a ser criados na cidade, ficando com 868 lugares pagos, 11 destinados a veículos elétricos, 37 a pessoas de mobilidade reduzida, 57 para cargas e descargas, 87 para motas e 42 lugares para entidades.

No centro histórico, explicou, haverá um “aumento de 40 lugares para moradores com dístico” – passando dos 35 para os 75 lugares -, “as cargas e descargas têm um aumento de três lugares e os de mobilidade reduzida passam de 10 para 11 e há uma diminuição de 108 lugares pagos, de 201 passa para 93, e um aumento de lugares gratuitos, ou seja, 55”.

 

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