Projeto de promoção para a atividade física envolve quatro agrupamentos escolares e cinco instituições privadas.
No presente ano letivo, o Escola Ativa envolve quatro agrupamentos escolares e cinco instituições privadas. No total beneficiam desta atividade 3200 alunos, orientados por 13 técnicos.
Até 19 de junho de 2020, estão previstas 4700 horas de aulas, divididas por 180 turmas/grupos.
O investimento municipal no presente ano letivo é de 175 mil euros.
“O Escola Ativa não é apenas importante para promover o exercício físico junto das crianças, mas também permite a professores e aos assistentes operacionais adquirir os conhecimentos necessários para tornar o tempo passado na escola e no recreio mais ativo”, começou por explicar o Presidente da Câmara Municipal, constatando, com agrado, o envolvimento das associações de pais neste projeto, pois permite “levar a prática do exercício físico também às suas casas”.
Almeida Henriques lembrou ainda que “a inatividade física é um problema sistémico e ninguém o consegue resolver de forma isolada”. Assim, exortou ao trabalho em rede e à promoção de projetos verdadeiramente comunitários, que envolvam entidades de saúde e educativas, assim como associações de pais e juntas de freguesia.
“Este é um projeto de promoção para a atividade física junto dos mais novos, assente numa abordagem que estimule a atividade física em vários contextos ao longo do dia, seja nos processos de mobilidade ativa, nas aulas de educação física, antes e depois dos períodos de aulas, estimulando recreios ativos e pausas ativas nos períodos de aula”, reforçou o Presidente da Câmara Municipal.
Os mais importantes estudos mundiais sobre os efeitos da inatividade física vêm sublinhar a importância de programas como o Escola Ativa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que em 2030 cerca de 250 milhões de crianças em todo o mundo seja obesas, e divulgou um estudo que conclui que 80% dos adolescentes em todo o mundo são fisicamente inativos.
Em Portugal, 79% da população portuguesa é fisicamente inativa, e estima-se que cerca de 14% das mortes anuais esteja associada à inatividade física.
Já o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, com base no estudo Gerações XXI, lançou um relatório já este ano, afirmando que, pela primeira vez na história da Humanidade, e devido aos problemas de inatividade física e obesidade, as novas gerações poderão viver menos que as atuais.
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