1,5 Milhões de euros vão ser investidos para criar melhores condições de acesso a bens culturais, através da reabilitação, salvaguarda, conservação, restauro e valorização de monumentos nacionais em Viseu.
Segundo a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC), nos últimos meses, foram aprovadas duas candidaturas no contexto do Programa Operacional Centro 2020.
Destes projetos, já se encontra em execução as obras do Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão no concelho de Mangualde.
Até ao final do primeiro semestre deste ano devem iniciar-se as obras na Sé de Viseu.
“Em 2022, a Região Centro terá ao seu dispor um património requalificado e com melhores condições para assegurar a salvaguarda e promoção de parte da sua história e identidade e, de igual modo, um património valorizado que irá contribuir para superar os desafios que se avizinham do ponto de vista do desenvolvimento e promoção territorial”, sublinha a diretora regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes.
A responsável alerta que, no entanto, “há ainda muito a fazer, porque a preservação e salvaguarda patrimonial é um trabalho continuado no tempo”.
Neste âmbito, a Estratégia Regional de Cultura 2030 tem como um dos seus objetivos “a reabilitação, valorização e dinamização do património cultural através de um plano sistemático, de escala regional, que atenda às necessidades do património móvel e imóvel, material e imaterial da região Centro”, acrescenta.
Em Mangualde, em outubro de 2020, arrancou a intervenção na igreja do Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, devido à necessidade de suster a sua ruína. Orçada em 500 mil euros, a obra deve estar concluída no final deste ano.
O montante mais avultado (1.348.097,96 euros) destina-se às obras na Sé de Viseu, cujo concurso público foi lançado na segunda-feira.
Esta é uma intervenção considerada estruturante, “que resultará na melhoria das condições de fruição deste espaço através de ações de salvaguarda do património, com particular foco na sua capacitação para o acesso de pessoas com mobilidade reduzida”.
A DRCC sublinha que estas sete intervenções são “estratégicas no quadro da capacidade de atração e desenvolvimento territorial”, sendo a sua concretização uma prioridade.
Paralelamente, a DRCC está a acompanhar mais 57 projetos de reabilitação de património, através de protocolos celebrados com municípios e outras entidades públicas e privadas.
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