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Covid-19: Programação cultural retomada em Tondela na sexta-feira

A Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) retoma na sexta-feira a programação com a esperança de que o seu produto artístico seja “suficientemente forte” para conseguir alguma recuperação, apesar das restrições devido à Covid-19.

“Não há um mar de rosas na ACERT, há sim uma resiliência muito grande”, disse o responsável da associação José Rui Martins, durante a conferência de imprensa de apresentação da programação, que integra concertos, espetáculos de teatro, residências artísticas de teatro e de jazz, uma exposição de fotografia e um concurso de bandas.

Segundo o dirigente da ACERT, “vai ser feita uma engenharia financeira e de gestão” no sentido de garantir condições para manter os atuais 16 postos de trabalho.

“Estamos a assegurar isso, pensando que o futuro, devido às ferramentas que temos, proporciona ir buscar as receitas de todo este tempo em que estivemos parados”, frisou.

Também Ilda Teixeira, da direção da ACERT, se mostrou otimista, até porque “as pessoas estão muito ansiosas por ver espetáculos”.

“Acho inclusivamente que as pessoas que iam pouco às salas de espetáculos, por terem sido privadas disso, neste momento estão com uma ânsia muito grande de sair de casa”, afirmou.

Na sexta-feira, abre a exposição “Diário de uma pandemia”, com trabalhos de fotógrafos, fotojornalistas, videógrafos e documentaristas que mostram como foram os dias dos portugueses desde a chegada da Covid-19.

Organizada pela associação cultural CC11 e pela ACERT, a exposição foi inaugurada em Lisboa e chega a Tondela depois de dois adiamentos devido à pandemia.

Para o mesmo dia, está marcado o concerto de Daniel Pereira Cristo, acompanhado de uma banda de sete músicos e que, além do seu repertório, apresentará “um leque de músicas de vários cantautores portugueses reconhecidas como as músicas de Abril”, explicou Ilda Teixeira.

Em maio, a ACERT dedica um fim de semana ao jazz. No dia 20, o guitarrista e compositor Carlos Peninha apresenta “Ponto de vista” e, no dia 21, o trio Hibylo mostra a música que desenvolveu nos últimos dois anos.

“É um trio que tem dois portugueses, sediado Berlim, e vai estar em residência no Novo Ciclo de 17 a 22”, disse Ilda Teixeira, acrescentando que este grupo também promoverá uma oficina de improvisação musical.

Para o dia 25 de junho, a ACERT propõe o concerto de Miguel Araújo, que é autor de vários sucessos portugueses, como “Anda comigo ver os aviões”.

No que respeita ao teatro, será apresentado o trabalho “Do bosque para o mundo”, da companhia Formiga Atómica, no dia 07 de maio, que, segundo Ilda Teixeira, “é um espetáculo extraordinário sobre a crise dos refugiados”.

José Rui Martins frisou que a ACERT está empenhada em reagendar todos os espetáculos que estavam programados para este ano e não se realizaram devido à pandemia.

“Vamos assegurar que todos eles possam ocorrer a partir de abril, no sentido de garantir que esses grupos consigam ter as receitas possíveis” no contexto atual, acrescentou.

 

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