O presidente do secretariado regional de Viseu da União das Misericórdias Portuguesas, José Tomás, diz que, após apresentação de estudo, que é “muito importante” a terceira dose da vacina para as pessoas mais vulneráveis.
“Estes dados são muito importantes para o futuro, nomeadamente para aquilo que hoje se fala, a terceira dose para as pessoas mais vulneráveis e mais frágeis e é isso que estamos aqui a falar e de que não há grandes dúvidas, depois da apresentação deste estudo, de que estes dados são uma informação extremamente relevante para as decisões que forem tomadas”, defendeu José Tomás.
O responsável das Misericórdias falava à agência Lusa no final da apresentação, em Viseu, do estudo “Protetor covid-19”, realizado pelo Algarve Biomedical Center, em parceria com a Fundação Champalimaud e com o apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social.
O estudo abrangeu as regiões do Alentejo e Algarve, no mês de agosto, a um total de 5174 residentes e trabalhadores em lares de idosos. Do total de pessoas analisadas, 2303 foram funcionários de lares e 2871 foram utentes residentes.
A população do estudo foi maioritariamente feminina, e entre os funcionários a idade média foi de 47 anos enquanto nos utentes foi de 85 anos. Destes, 2277 têm mais de 80 anos e mais de mil têm mais de 90 anos.
“Há uma diminuição abrupta dos anticorpos em pessoas com mais de 70 anos que tenham tido duas doses de vacina e quatro meses após a vacinação completa. Contrariamente, as pessoas que tiveram covid-19 e que receberam uma dose de vacina mantêm níveis altos de anticorpos ao longo de todo o tempo”, anunciou o responsável do estudo Nuno Marques.
Um estudo que, no entender de José Tomás, “não deixa dúvidas” quanto à “redução abrupta” dos níveis de anticorpos, nomeadamente, “da população mais idosa”, que “é a população residente em lares em Portugal, todos acima desta faixa etária”.
Comente este artigo