Conselho Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões analisou, na sua última reunião realizada no passado dia 8 de maio, a solução apresentada pelo Governo da República, para a requalificação do IP3, tendo, neste âmbito, tomada a seguinte posição:
1. O Conselho Intermunicipal da CIM Viseu Dão Lafões vê, com satisfação, o anúncio do Senhor Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para a requalificação/duplicação do IP3, sendo esta requalificação e duplicação não portajada;
2. Esta intenção corporiza a defesa que vem sendo assumida, pela CIM Viseu Dão Lafões, pelos seus municípios associados e pelas Associações empresariais da nossa região, no âmbito da petição pública – “por uma requalificação adequada e completa do IP3”-, visto a mesma garantir a existência de duas vias em cada sentido do IP3 (em 85 por cento do traçado contra os atuais 21 por cento), com o devido separador central e demais condições que promovam a segurança de todos os que diariamente ali circulam;
3. O Conselho Intermunicipal reconhece, ainda, a importância desta decisão já que foi assumido, pelo Senhor Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, um cronograma temporal para estas obras e o seu faseamento: 2018 – Início dos estudos dos troços Souselas/Penacova e Aguieira/Fail;
2019 – Intervenção no troço da Livraria do Mondego (15 milhões de euros);
Execução da obra em 3 ou 4 anos.
4. O Conselho Intermunicipal deseja, também, o desenvolvimento aprofundado de todas as hipóteses/soluções, que permitam que o nó de Penacova/limite de Mortágua (nó da Lagoa Azul) garanta as duas faixas em cada sentido, com separador central, no limite, com a construção de um troço alternativo em perfil de autoestrada. Não obstante, compreende, o Conselho Intermunicipal, que tal possa ser desenvolvido numa fase subsequente à intervenção no IP3;
5. Neste contexto, a CIM Viseu Dão Lafões estará empenhada no acompanhamento dos projetos e estudos a desenvolver, visando a melhoria e procura de soluções tecnicamente viáveis e que satisfaçam o objetivo de garantirmos o perfil de dupla via, em cada sentido do IP3, bem como, mostra igual disponibilidade para que a rede viária complementar a este eixo estruturante, como a conclusão do IC12, seja concretizado;
6. A CIM Viseu Dão Lafões impõe, também, que esta decisão seja suportada por um acordo parlamentar, para que não seja, de novo, questionada, a estratégia por novos Governos, pelo que a CIM Viseu Dão Lafões solicitará, rapidamente, o agendamento de reuniões com os Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da República.
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