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Censos2021: políticas imateriais e económicas fazem Viseu e Sernancelhe crescer

A aposta nas políticas imateriais e de dinamização industrial e económica e de habitação estão na base do crescimento populacional de Viseu e de Sernancelhe, disseram os seus presidentes de câmara.

“São estas políticas que vão de encontro às necessidades das pessoas e que nos fazer ser a melhor cidade para viver, com melhor qualidade de vida, e são essas políticas que nos levam a este patamar e que atraem e fixam pessoas”, sustentou a presidente da Câmara de Viseu.

Conceição Azevedo disse que foram “as políticas imateriais, como a educação, a cultura e o desporto, aplicadas nos últimos anos” no seu município que fizeram com que as pessoas procurassem Viseu “para viverem e para verem os seus filhos crescerem”.

“As pessoas querem ter um bocadinho de tudo. Querem ter uma boa educação para os seus filhos, querem ter eventos culturais, querem sentir-se preenchidas, tal como no desporto. O presidente Almeida Henriques falava nestes três pilares fundamentais para a construção de sociedades saudáveis e felizes e é isso que as pessoas querem”, sustentou.

A população de Viseu aumentou, em relação aos Censos de 2011, 0,4%, ganhando 419 residentes para 99.693, uma subida que, no entender de Conceição Azevedo, também se deve ao “crescimento do emprego qualificado, que é também um bom indicador”.

“Temos cá dessas empresas, algumas das novas tecnologias de informação e ligadas saúde e foram empresas que aumentaram o número de postos de trabalho, o seu quadro, mais do que perspetivavam e isso tem tudo a ver com o que é disponibilizado e pela atratividade que tem o concelho”, argumentou.

Uma “dinâmica industrial e empresarial” que o presidente da Câmara de Sernancelhe, também social-democrata, considera estar “na base do aumento de habitantes” do concelho, que ganhou 42 residentes em dez anos (mais 0,7%), que agora são 5.713.

“Fiquei surpreso. Obviamente que é um dos concelhos do interior profundo de Portugal, mas deixa-me muito satisfeito este resultado. É fruto do trabalho de todos. A dinâmica industrial e económica que tem sido implementada nos últimos anos, o trabalho que tem sido feito nos apoios significativos na habitação para os mais jovens a preços muito reduzidos, são fatores que contribuíram”, defendeu Carlos Santiago.

Sernancelhe “é um concelho de muita emigração”, mas também se “tem sentido o regresso de muita gente”, afirmou o autarca, realçando que, por vezes, este tipo de “variáveis surpreendem”, mas deixam-no, naturalmente, “muito satisfeito”, tanto a si como ao executivo municipal.

“O interior e as regiões como a nossa, quer percam alguns habitantes, quer ganhem”, são “realidades muito complexas”, mas “independentemente de perder pouco ou ganhar muito pouco, como Sernancelhe, que foram 42 pessoas, é muito gratificante, porque sabemos que continuamos a fazer parte do desenvolvimento da nossa terra e do nosso país, que é o mais importante”, considerou.

Viseu e Sernancelhe foram os dois únicos concelhos no distrito de Viseu, segundo o resultado dos Censos de 2021 que foram conhecidos esta quarta-feira (28 de julho), a aumentar o número de habitantes, uma vez que os restantes 22 perderam pessoas.

 

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