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Câmara de Vouzela mantém projeto escolar graças aos “bons indicadores”

A Câmara Municipal de Vouzela mantém este ano letivo o projeto de promoção do sucesso educativo, que arrancou em 2018/2019, e que tem apresentado “bons indicadores”, disse hoje à agência Lusa o vereador da Educação.

“É muito difícil quantificar o sucesso, mas temos bons indicadores que nos mostram que vamos no caminho certo, por exemplo, nos resultados dos exames nacionais, que valem o que valem, mas fomos a melhor escola pública a Matemática A, com médias superiores a 18,5 valores, o que dá uma satisfação muito grande a quem está neste trabalho”, disse Carlos Oliveira.

Através deste projeto de promoção do sucesso educativo, o município coloca ao dispor dos dois agrupamentos escolares do concelho — Vouzela e Campia — uma equipa de técnicos especializados nas áreas da Educação e da Psicologia.

Segundo disse à agência Lusa aquele responsável, o objetivo passa pelo “combate ao abandono e ao insucesso escolar” e o trabalho desenvolve-se “não só com os alunos como também com as suas famílias e encarregados de educação, em ações de mediação escola-família”.

“Ajuda ao desenvolvimento a vários níveis, não só social, como cognitivo e afetivo. Para este sucesso poder acontecer há uma combinação de fatores que vão desde a aplicação de novas estratégias no âmbito do processo de ensino/aprendizagem, até à resolução de problemas emocionais”, contou.

Carlos Oliveira explicou que, para isso, “é muito importante o envolvimento dos encarregados de educação e da família” no projeto, porque “é um trabalho de proximidade, com as famílias, que leva a ter resultados positivos”.

“Os técnicos afetos ao projeto falam com os alunos e com a família e encarregados de educação e passam a importância da educação para o futuro dos filhos e educandos. Há um envolvimento muito maior, muito mais próximo, e são transmitidas estratégias para ajudar não só no trabalho que é feito na escola, mas também no que é feito em casa com a família”, explicou.

Neste sentido, o vereador apresentou “dois indicadores muito positivos”, como a taxa de sucesso escolar dos alunos que, no seu entender, “é muito agradável”, assim como a de abandono escolar, que é baixíssima, quase não há” e “tem vindo a diminuir gradualmente”, destacou.

O projeto, desenvolvido nos últimos três anos letivos, conta, “atualmente, com um psicólogo e um técnico na área das ciências da educação, mas há a possibilidade de contratar um terceiro, caso a equipa entenda que há necessidade e na área que considerarem mais importante”.

“No último ano, na Psicologia foi feito um acompanhamento a 82 alunos, nos apoios sócio educativos fizemos um apoio individual a 49 alunos e, em termos coletivos, a mais 22 turmas. Também na terapia da fala, que é muito importante, acompanhámos 16 alunos”, contabilizou.

O projeto, que fui submetido pela Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, conta com o financiamento em 85% de fundos comunitários e, desde o início, a autarquia contou com 350.000 euros para a sua concretização.

“Apetrechámos as escolas com material, como, por exemplo, mais de 50 computadores para o primeiro ciclo, para os alunos poderem trabalhar, mas também na área da música, das ciências, com telescópios e ‘kits’ de magnetismo e de eletricidade e outros”, contou.

Equipamento que, no entender deste responsável, “reforça as novas estratégias de aprendizagem” e “são fundamentais para as áreas das tecnologias, das ciências e da educação pela arte”.

“Estamos a trabalhar estas várias matérias para em conjunto dar um empurrão muito importante para o futuro e o sucesso educativo da nossa comunidade, combatendo o insucesso, o abandono e apoiando o que se chama a mediação escola/família”, defendeu.

 

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