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Câmara de Tabuaço atribuiu em oito anos mais de 240 cheques-bebé, apoiando mais de 200 famílias

O presidente da Câmara Municipal de Tabuaço diz que, os cheques-bebé entregues pela autarquia, desde 2013, são “mais um apoio” para as famílias, porque para fixar as pessoas no concelho são urgentes as medidas nacionais, salientou o autarca.

“O cheque é de 1.000 euros para o primeiro filho, 1.500 para o segundo e a partir do terceiro filho são 2.000 euros. Segundo o autarca de Tabuaço, esta medida, é mais uma forma de apoiar as famílias e contribuir para minorar as despesas”, referiu Carlos Carvalho.

Na passada semana, a autarquia de Tabuaço entregou quatro cheques-bebé, num total de 4.500 euros e, desde 2013, já foram distribuídos pelo executivo 242, para 205 famílias, num total de 277.500 euros.

O cheque, explicou o social-democrata, “tem obrigatoriamente de ser gasto em estabelecimentos do concelho” e, com isto, “acaba por haver uma economia circular, porque todo o valor é reinvestido no concelho” de Tabuaço.

Tabuaço registou nos últimos Censos uma “baixa muito grande de população” e, nesse sentido, o autarca sublinhou a “necessidade de políticas nacionais para virar o paradigma daquilo que é a falta de investimento que acontece no interior do país há décadas”.

Carlos Carvalho alertou que “não interessa descentralizar secretarias de Estado ou Ministérios, porque segundo o autarca é uma realidade muito pequena para as reais necessidades” de Tabuaço e, por isso, sugeriu a presença de funcionários de serviços públicos.

Neste sentido é necessário descentralizar funcionários da segurança social e dos tribunais, por exemplo, já que muitos deles estão localizados sempre em Lisboa e Porto.

Com o exemplo, o autarca apontou o tribunal, que “é novo, tem 20 anos, e a maior parte dele está fechado”.

O autarca admitiu que olha para o futuro “com algum pessimismo, infelizmente, porque, para além da perda da população, a faixa etária de quem está é muito alta e, num horizonte temporal de 10 a 20 anos, ainda menos pessoas” o concelho terá.

“Se nada for feito a curto prazo, se não houver uma aposta clara na inversão de políticas, o autarca diz não ter dúvidas que vai haver grandes dificuldades na sustentabilidade do território do interior do país e em regiões como a de Tabuaço

 

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