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Ângelo Moura presidente CM Lamego

Câmara de Lamego dá apoio psicossocial a população de risco

A Câmara Municipal de Lamego anunciou hoje que vai implementar um “programa especial de auxílio e proteção às pessoas mais vulneráveis” do concelho com entrega de bens e apoio psicológico.

“A partir de agora, as equipas municipais do programa ‘Lamego Ajuda’ garantem a entrega ao domicílio de géneros alimentares de primeira necessidade e medicação. A juntar a isto, também passa a ser assegurado apoio psicológico através de atendimento telefónico especializado que orientará os munícipes e fará o despiste das suas principais necessidades”, informa a autarquia.

No comunicado de imprensa, o presidente da Câmara de Lamego justifica que este “programa especial de auxílio e proteção às pessoas mais vulneráveis do concelho, em particular a população idosa”, se deve à ameaça à saúde pública associada ao novo coronavírus e, por isso, “não substitui o trabalho efetuado por outras equipas multidisciplinares a operar neste território, nem o apoio social concedido regularmente pelas IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social]”.

“Este reforço do apoio psicossocial em cenário de crise também abrange as pessoas em situação de isolamento social e sem retaguarda familiar, nomeadamente com patologias cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crónicas, hipertensão, oncológicas e outras situações de emergência”, lê-se.

O principal objetivo “é restabelecer o equilíbrio emocional da população, identificar as suas principais necessidades e avançar com a sua resolução o mais breve possível”.

Os cidadãos que necessitem deste apoio devem contactar a autarquia por telefone ou por ‘email’ e dar os seus dados de identificação. A linha de atendimento, 254 095 000, funcionará de segunda-feira a domingo, entre as 09:00 e as 12:00 e as 14:00 e as 16:00.

O documento adianta ainda que o presidente do município, Ângelo Moura, em articulação com a diretora do ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] Douro Sul e o conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, “manifestou a disponibilidade para prestar toda a colaboração, nomeadamente no que diz respeito ao apoio residencial a todos os profissionais de saúde”.

 

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