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BE: concelho de Viseu com rede pública de transportes deficitária

A pandemia da Covid-19 veio “arrasar com a oferta de transportes públicos no interior”, e Viseu não é exceção, refere o Bloco de Esquerda em comunicado.

Os bloquistas dizem que “a maior parte dos concelhos ficou sem qualquer oferta que garantisse as eventuais necessidades urgentes das pessoas, mas também para garantir o transporte de todos aqueles que mantiveram o país a funcionar, em todos os sectores da economia e em particular os profissionais de saúde”, referiu à Alive Fm Carlos Couto do Bloco de Esquerda de Viseu.

Após o fim do Estado de Emergência e em pleno “desconfinamento” onde muitos dos que estavam em teletrabalho ou em layoff regressam ao trabalho, de procura dos serviços de atendimento do estado, ou mesmo na procura de emprego, no concelho de Viseu, segundo o BE, deparam-se com uma realidade avassaladora. Na maior parte dos casos a oferta continua deficiente ou mesmo inexistente em pleno Estado de Emergência, refere Carlos Couto.

O Bloco de Esquerda lança este alerta com a exigência do restabelecimento urgente do transporte coletivo pré-pandemia e com a visão de melhorar todo sistema de forma a respeitar todas as medidas de contenção da propagação da Covid-19 que, numa perspectiva lógica, seria a de aumentar a oferta para concentrar menos pessoas em cada deslocação.

No concelho de Viseu, segundo o BE, na concessão MUV, as linhas têm “na melhor das hipóteses dois horários em cada sentido durante o dia, havendo mesmo sentidos com apenas um horário, quando antes da pandemia algumas destas linhas chegavam a mais de duas dezenas em cada sentido. Também houve, em alguns casos, a diminuição do tamanho dos veículos levando a casos de sobrelotação e inexistência de distanciamento social”.

Nas linhas entre concelhos, responsabilidades das várias Comunidades Inter Municipais, o BE diz que “os horários encontram-se muito reduzidos para as concessões da União de Sátão, Berrelhas e empresa Marques (Barraqueiro), sendo que não há informação na Central de Camionagem de Viseu sobre qualquer horário para a linhas antes garantidas pela Transdev (antiga Guedes)”.

O Bloco de Esquerda de Viseu deu como exemplo “uma denúncia que chegou à Comissão Coordenadora Distrital do partido, uma utente do Centro Hospitalar Tondela-Viseu que mora no concelho de São Pedro do Sul e que não tem qualquer transporte para as consultas programadas em Viseu ou mesmo para se deslocar dentro do concelho.

 

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