Depois do anuncio do possível encerramento de dois balcões da Caixa Geral de Depósitos em Viseu, um em Abraveses outro no Rossio e um terceiro na cidade de Lamego, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o governo sobre a intenção de fechar os balcões do banco público.
Carlos Vieira do Bloco de Esquerda de Viseu, em declaração à Alive Fm realçou que as populações estão cansadas de verem os serviços públicos a encerrarem no interior do país.
O banco público financiado pelos contribuintes, salienta Carlos Vieira tem responsabilidades acrescidas.
O encerramento do balcão da CGD da Rua Formosa na cidade de Viseu, o Bloco de Esquerda lembra que serve toda a população da zona histórica, na maioria clientes idosos. o balcão de Abraveses abrange mais de 20 mil pessoas.
A agência do Desterro na cidade de Lamego, Carlos Vieira saliente que abrange a comunidade escolar, o hospital e zona industrial, o encerramento do balcão vai provocar problemas sérios à população.
A redução da operação da CGD, incluindo o fecho de 180 balcões em Portugal até 2020, foi acordada entre o Estado português e a Comissão Europeia como contrapartida pela recapitalização do banco público feita em 2017.
O ano passado já tinha fechado 67 balcões, encerramentos que provocaram muita polémica e protestos, sendo o mais conhecido o caso de Almeida. Assim, com o encerramento destes 70 balcões, a CGD terá ainda de fechar mais 43 balcões nos próximos dois anos.
Na lista de possíveis encerramentos de balcões do banco público está o da cidade Lamego, no Desterro e dois na cidade de Viseu, Abraveses e rua Formosa.
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