O candidato à Câmara Municipal de Cinfães pela coligação PSD/CDS-PP, Bruno Rocha, disse hoje à agência Lusa que entre as suas prioridades estão as vias de acesso no e ao concelho, para promover o desenvolvimento.
“As acessibilidades têm sido um dos problemas fundamentais a resolver, porque se não conseguirmos melhorar as acessibilidades teremos mais dificuldades ao nível do desenvolvimento quer económico quer social”, afirmou Bruno Rocha.
O candidato defendeu que estando este concelho do distrito de Viseu “tão perto do Porto”, se existirem essas acessibilidades, “as pessoas podem trabalhar fora e estarem todos os dias junto da família” em Cinfães.
“Essa é uma divergência enorme para com o PS”. Os socialistas “estão no poder há mais de 20 anos e nunca foram capazes de fazer investimentos nas acessibilidades internas e demoramos mais de uma hora para atravessar o concelho, para ligar as duas freguesias dos extremos”, apontou.
Bruno Rocha considerou que, “nos dias de hoje, isso não pode acontecer, pela própria coesão territorial do concelho” e para que “algumas trocas comerciais e até sociais da população se façam com os outros concelhos” vizinhos, como Resende e Castro Daire ou Castelo de Paiva e Arouca.
“Questões fundamentais para nós como o desemprego, a fixação dos jovens, as questões sociais, onde temos uma atenção muito grande, até pelos índices de desenvolvimento económico, é preciso apoiar as pessoas e mais do que apoiar é encontrar soluções para as pessoas melhorarem os seus rendimentos e não necessitarem desses apoios”, acrescentou o candidato.
Um trabalho que tem de ser “aglutinador, porque as atenções não se podem esgotar numa só determinada área, tem de ser abrangente”, mas, obviamente, “passa pelo desenvolvimento daquilo que é o tecido empresarial em Cinfães”, sustentou.
“A criação de pequenos polos industriais também é uma prioridade grande, assim como dar ferramentas às empresas que estão em Cinfães para que possam crescer”, acrescentou.
Bruno Rocha é “repetente” na candidatura à presidência da Câmara de Cinfães, uma vez que já o tinha feito em 2017, também pelo PSD em coligação com CDS-PP e, ao longo destes quatro anos assumiu as funções de único vereador da oposição, sem pelouros atribuídos.
“Quero que a minha candidatura traga pessoas de todos os partidos e independentes, com um pensar diferente, porque só assim é que se consegue ganhar eleições”, salientou.
“Se há quatro anos a população quis dar o benefício da dúvida ao atual presidente para fazer o trabalho que se propunha, em vez de um novo candidato, hoje a população de Cinfães percebe que esse trabalho não foi feito, os índices não melhoraram”, argumentou.
A Câmara de Cinfães é presidida, desde 2013, pelo socialista Armando Mourisco e o atual executivo é formado por mais cinco eleitos do PS e pelo atual candidato da coligação PSD/CDS-PP, que é o único vereador da oposição.
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