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Autarca de Tondela exige separadores centrais e duplicação de alguns troços no IP3

O aumento da sinistralidade no IP3, levou o presidente da Câmara Municipal de Tondela, José António Jesus, a pedir hoje a colocação de separadores centrais e a duplicação de alguns troços do Itinerário Principal (IP) 3, para evitar acidentes como aqueles que aconteceram durante a quadra de Natal.

Em comunicado, o autarca considerou estas obras urgentes depois de em apenas quatro dias se terem registado três acidentes graves.

“Se o país não tem os recursos esperados para uma intervenção de outra natureza, é justo e racional que se assuma uma intervenção faseada, de forma a que se vão solucionando aquelas que são as áreas de maior constrangimento e maior sinistralidade”, considerou.

Mais do que colocar separadores centrais, José António Jesus alertou ainda para a necessidade de se duplicar o IP3 em alguns troços.

“Esta é uma via urgente e é tempo que passe de intenção a concretização. Temos de reunir as diferentes sensibilidades políticas, para que se vá requalificando de forma sequencial, começando pelas zonas mais criticas”, defendeu.

De acordo com José António Jesus, este troço – onde vêm ocorrendo estes sinistros – foi construído no arranque dos anos 80, como variante do concelho de Tondela à cidade. Serve para grandes viagens de ligação ao país, mas é acima de tudo usado diariamente enquanto corredor de mobilidade dentro do próprio concelho.

“Esta é uma missão prioritária. E, se o país pensa na expansão de redes de metro na capital do país, porque não terá de pensar, por um valor muito menor, na transformação deste IP3 numa estrada que traga outra segurança”, evidenciou.

A necessidade de intervenção nesta via vem sendo reconhecida por todas as forças políticas, ao considerarem que se trata de uma obra prioritária em termos de infraestruturas da rede viária.

“Se não existem fundos comunitários, terá que existir orçamento do país para dar cobertura a este desígnio. Pensar em apoiar esta solução com fundos comunitários é o mesmo que pensar que até 2022 não haverá nenhuma intervenção estrutural no terreno”, concluiu, ao pressupor que atual maioria não quer a solução de parceria com privados.

 

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