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Assembleia Municipal exige ao Governo obras na área da saúde em Viseu

A Assembleia Municipal de Viseu aprovou por unanimidade uma moção, apresentada pelo PSD, a exigir ao Governo obras na área da saúde, tanto intervenções no Centro Hospitalar Tondela Viseu, como nas unidades de saúde familiar, em cuidados primários.

“Atendendo às prioridades previstas no PRR Plano de Recuperação e Resiliência], a Assembleia Municipal de Viseu delibera que o Governo promova as diligências necessárias para construir novas instalações para o departamento de psiquiatria e saúde mental no campus do Hospital de São Teotónio em Viseu”, afirma a moção, apresentada pelo deputado social-democrata Pedro Alves.

De acordo com o documento, o Governo deve “ampliar a capacidade de resposta da unidade de cuidados intensivos do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), aumentando o número de camas e melhorando a sua capacitação”.

“Construir novas instalações para melhorar a capacidade de resposta dos cuidados primários do edifício do MAS e aumentar a proximidade descentralizando a sua localização e, simultaneamente, requalificar edifícios existentes que mantenham resposta de cuidados primários de saúde”, sublinha.

A moção defende, por fim, a necessidade de “instalar uma unidade de cuidados paliativos no concelho de Viseu, em articulação com as IPSS” (instituições particulares de solidariedade social), uma vez que, justifica, “não existe nenhuma no município e a mais próxima serve um milhão de habitantes”.

Pedro Alves entende que, “aprovada a moção deve dar-se conhecimento ao primeiro-ministro, ao ministro do Planeamento, à ministra da Saúde e a todos os grupos parlamentares e deputados únicos com lugar na Assembleia da República”.

O documento foi aprovado por unanimidade, apesar da ressalva da bancada municipal do PS que, na voz do deputado Rafael Amaro, disse “discordar com o enquadramento político em que ela foi apresentada”, aprovando “somente a parte final”, ou seja, as exigências na área da saúde.

Pedro Alves enquadrou a moção num discurso em que acusou o atual Governo socialista de “nada fazer pela região” e lembrou obras do Governo social-democrata de Pedro Passos Coelho que a oposição refutou.

Na mesma sessão ordinária da Assembleia Municipal, a primeira com Conceição Azevedo enquanto presidente da Câmara, também foi aprovado por unanimidade um voto de pesar pela morte de António Almeida Henriques (antecessor de Conceição Azevedo, falecido em 04 de abril).

Ainda antes da ordem do dia, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção sobre a ferrovia para a região, que contou, igualmente, com a aprovação unânime na Assembleia, apesar de ter suscitado discussão entre as diferentes bancadas, nomeadamente do PSD e do PS, que trocaram acusações sobre as responsabilidades dos últimos governos.

A moção, apresentada pela deputada Catarina Vieira, refere o plano ferroviário do Governo que inclui “uma paragem no concelho de Viseu” e, assim, o documento assume que “a Assembleia Municipal de Viseu delibera pronunciar publicamente a sua posição inequívoca sobre a necessidade de ligar Viseu à rede ferroviária nacional”.

Essa ligação tem uma “importância estratégica para toda a região e para o país” e deve, por isso, ser uma das “principais prioridades do plano ferroviário nacional”, afirma o documento, que também vai ser remetido aos órgãos competentes.

Catarina Vieira apresentou outra moção, igualmente aprovada por unanimidade, sobre o Dia do Trabalhador (que se assinala em 01 de maio), enquanto a deputada do PCP Filomena Pires submeteu outra moção, que também mereceu o voto favorável unânime, defendendo a “igualdade, contra as discriminações”.

O documento realça que “nenhum cidadão pode ser beneficiado ou prejudicado pela sua ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.

 

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