A Assembleia Municipal de Viseu aprovou, por maioria, com dois votos contra e duas abstenções, a estrutura orgânica do Serviço Municipal de Água e Saneamento (SMAS), Águas de Viseu.
Uma reestruturação que o autarca admitiu “já querer há algum tempo, mas não foi feita antes do processo de criação da empresa das Águas da Região de Viseu”, uma empresa supramunicipal, que conta com os municípios de Viseu, Mangualde, Nelas, Sátão e Penalva do Castelo.
Aliás, é a empresa supramunicipal, cujo protocolo entre os municípios para a sua constituição foi assinado a 02 de julho, que ganhou destaque na sessão da assembleia, até porque “uma divisão, na reestruturação orgânica, passará para esta empresa que deverá estar formalizada no primeiro trimestre do próximo ano”.
Após debate entre os partidos, com todos a elogiarem a sua criação e a puxarem a si os louros das “propostas apresentadas e orientações felizmente seguidas pela autarquia”, Almeida Henriques tomou a palavra para pormenorizar todo o processo ao longo dos últimos cinco anos.
Após “reposta a história”, Almeida Henriques deixou “a garantia de que as Águas de Viseu e da Região nunca vão ser privatizadas enquanto for presidente” da Câmara de Viseu e contou que já houve reuniões com o Governo para a construção de uma nova barragem.
“Um dos fortes investimentos deste projeto passa pelo aumento de reservatórios, em Viseu é o do Viso, que quase duplica, para podermos em termos energéticos aproveitar os vazios. Espero que não exista agora nenhuma situação que venha a fazer borregar o processo que já foi apresentado ao ministro do Ambiente, na semana passada”, numa reunião com todos os autarcas.
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