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Antiga pensão em Tondela será edifício para famílias com apoios nas rendas

A antiga Pensão Matos, no centro da cidade de Tondela, que está devoluta, será transformada num edifício com 13 apartamentos, para pequenos agregados familiares e jovens com necessidade de apoio na renda, disse hoje o presidente da Câmara.

“Serão criadas condições para novas áreas habitacionais, com tipologias T1 e T2, num total de 13, para núcleos familiares mais restritos e cujo objetivo é criar uma bolsa de alojamento que venha também dinamizar a atividade económica e social nesta zona”, adiantou o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus.

À agência Lusa, José António Jesus referiu que, ao mesmo tempo, o edifício vai “dar resposta a famílias que, pelos seus recursos, precisam de habitação em regime de renda apoiada”.

“Não têm de ser necessariamente situações de degradação social, mas é para criar espaços em regimes de renda apoiada e, nesta circunstância, também para acolher pessoas que tenham rendimentos mais diminutos e por isso precisam deste tipo de solução habitacional”, explicitou.

A antiga Pensão Matos, que a autarquia “adquiriu há sensivelmente dois anos” e cujo edifício “estava em ruínas, no centro da cidade”, provoca um forte “impacto negativo”, pela sua “volumetria e degradação”.

A reabilitação do imóvel envolve um investimento de cerca de 1,341 milhões de euros (ME), valor comparticipado em 85% por fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), ou seja, 930 mil euros.

O restante montante “é assegurado pelo município” e o edifício vai “preservar a fachada, porque tem valor arquitetónico, e o seu interior vai sofrer uma demolição integral para reconstruir” em apartamentos que deverão estar prontos em junho de 2023.

“É uma intervenção que vai dignificar e dar um novo rosto e uma nova atratividade a esta zona”, precisou o autarca, referindo que o edifício terá serviços comuns, como uma pequena lavandaria e um espaço de bar, ou seja, terá um conceito de governação e de gestão de recursos, muito numa lógica de comunidade e de integração das pessoas”.

José António Jesus defendeu que “os critérios de elegibilidade para selecionar as pessoas ou agregados familiares” serão definidos no final da obra, mas o “principal objetivo é integrar um conjunto de famílias, agregados de menor dimensão ou jovens recém-formados que precisem de apoio”.

“Não está só em causa proporcionar condições de alojamento, mas também condições de inserção social e, por isso, terá flexibilidade de se ajustar a várias dimensões”, sublinhou.

Entre as dimensões apontadas, acrescentou, está também “uma interação futura com o centro tecnológico, onde haverá necessidade de alojamento para que estas pessoas se possam instalar”, numa “uma visão integrada de inserção, que é o objetivo” desta reabilitação.

 

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