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Pedro Dias: Madrugada 11 de outubro 2016 mata 2 civis e um GNR

Está montada uma verdadeira caça aos homens, que mataram um militar da GNR de 24 anos e que deixaram outro de 41, em estado crítico, em Aguiar da Beira.

O caso começou na Zona Industrial de Aguiar da Beira, junto a Vila Chã onde dois elementos da GNR foram surpreendidos pelos suspeitos, e baleados durante uma acção de patrulhamento.

Este local foi o primeiro encontro entre os fugitivos e os militares.

Aqui, o elemento policial mais velho, gravemente ferido, foi abandonado.

Numa situação inesperada, os militares não tiveram tempo de pedir ajuda.

Depois disto, os suspeitos continuaram a marcha no carro da GNR, e 5km mais à frente, na estrada Nacional 229, o militar de 24 anos, Carlos Caetano, foi encontrado na bagageira do carro em estado crítico. Uma hora depois acabou por morrer.

Major Pedro Gonçalves, Relações Públicas do Comando Territorial do Distrito da Guarda, confirma a situação.

No seguimento da investigação, acabaram por encontrar perto deste local, 2 civis, um casal perto da casa dos 30 anos. Um homem já sem vida, e uma mulher que foi transportada para o Hospital de Viseu em estado grave.

Ao início da tarde, mais um militar da GNR foi baleado em Candal, no concelho de São Pedro do Sul.

No decorrente das buscas, o suspeito foi localizado e mandado parar, mas desobedeceu à ordem da GNR.

A Guarda Nacional Republicana ainda disparou contra o indivíduo mas o mesmo conseguiu fugir a pé.

Nesta troca de tiros, o militar foi ferido nas duas pernas, com uma caçadeira de canos serrados, e transportado para o Hospital São Teotónio de Viseu sem correr perigo de vida.

Todos os meios estão envolvidos nesta operação de grande envergadura que a GNR compara ao caso “Palito”.

Para esta operação foi chamado o grupo de intervenção e operações especiais da GNR.

O principal suspeito chama-se Pedro Dias, é natural de Arouca e piloto de aviões.

Esteve emigrado na África do Sul.  O Grupo de Intervenção e Operações Especiais da GNR considerou-o um homem perigoso: está fortemente armado e não é desconhecido das autoridades por causa de envolvimentos em “actividades ilícitas”.

Arlindo Monteiro, Presidente da Junta de Freguesia de Pinheiro, em declarações exclusivas a AliveFM, lamentou a morte do militar da GNR Carlos Caetano lembrando-o como um amigo. Na noite anterior tinham estado os dois a combater um incêndio na zona.

O Presidente refere que esta situação está a criar medo na população de Aguiar da Beira.

Arlindo Monteiro está em choque com a notícia e intitula os responsáveis como uns bandidos.

O militar de 24 anos foi encontrado na bagageira do carro da GNR, na estrada Nacional 229, que duas horas depois acabou por morrer.

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