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Activista Luaty Beirão vem a Viseu

Luaty Beirão, o conhecido activista angolano, vem a Viseu falar de Democracia e testemunhar o que tem vivido.

A Associação Comercial do Distrito de Viseu recebe, este sábado, um debate sobre a “Liberdade de Expressão”. A marcar presença vão estar  os activistas Luaty Beirão e Marcos Mavungo, envolvidos na intervenção em prol da democratização de Angola.

O debate tem início às 21h30, no Salão Nobre da Associação Comercial do Distrito de Viseu (Rua da Paz, nº7).

Lembramos que a história de Luaty Beirão correu o mundo quando decidiu entrar em greve de fome durante 36 dias, depois de ser detido por causa de um protesto político a 20 de Junho de 2015. A 16 de Setembro fora acusado de preparar um atentado contra José Eduardo dos Santos.

No dia 28 de Março de 2016, Luaty foi condenado a cumprir cinco anos e seis meses de prisão.

No dia 29 de Junho de 2016, Luaty e os seus companheiros foram libertados pelo tribunal Supremo de Luanda e passou então a usufruir de uma liberdade condicionada.

A notícia espalhou-se rapidamente pelas redes sociais e comoveu todo o mundo.

Luaty Beirão, o activista luso-angolano, ficou desde então conhecido pelo seu activismo em prol da liberdade de expressão, democracia e luta anti-corrupção.

Luaty Beirão é um conhecido rapper e ativista luso-angolano em prol da liberdade de expressão, democracia e luta anticorrupção. Marcos Mavungo é, igualmente, um defensor dos direitos humanos intervindo, sobretudo, na denúncia das suas violações.

Os dois activistas foram considerados Prisioneiros de Consciência pela Amnistia Internacional, que tem acompanhado de perto a situação dos Direitos Humanos em Angola, expressando uma crescente preocupação e oposição às práticas do Estado angolano, que cada vez mais, procuram limitar os direitos à liberdade de expressão, de reunião e de associação pacíficas.

O debate conta ainda com Pedro Neto, Director Executivo da Amnistia Internacional de Portugal; Carla Marcelino Gomes, Coordenadora de Projectos e Investigadora no Centro de Direitos Humanos, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; João Luís Oliva, um dos fundadores do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20) da Universidade de Coimbra, onde foi docente, até 2005 – na área de História das Ideias e da Cultura -, no Gabinete de Relações Internacionais da respectiva Faculdade de Letras.

 

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