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Académico de Viseu “não esquece o caso Santa Clara”

A direção do Académico de Viseu revelou em conferência de imprensa que não vai esquecer o denominado ‘caso Santa Clara’ e que está na disposição de levar o processo até ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).

Em causa, o processo por utilização irregular de jogadores sub-23 por parte do Santa Clara em jogos da II Liga, que o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) se decidiu na semana passada pela aplicação de uma multa pecunária de 6.210 euros.

A decisão teve recurso do União da Madeira para o pleno do Conselho de Disciplina, que suspendeu a decisão anterior, já que, em causa, poderá estar uma situação punível com perda de pontos.

É esse, também, o ponto de vista do Académico de Viseu, interessado numa decisão final sobre este caso, uma vez que, a confirmar-se uma pena de perda de pontos dos açorianos, poderá assumir o seu lugar na I Liga de futebol.

Apesar de ainda não ser “parte processual assumida”, como frisou Pedro Ruas, advogado do clube, o clube beirão está nessa disposição, que lhe permitirá, “se necessário for, levar o caso até ao Tribunal Arbitral do Desporto”.

“Na época passada, houve na II liga 19 clubes que cumpriram e um que não cumpriu”, considerou Pedro Ruas, deixando ainda críticas à atuação dos responsáveis da Liga de clubes, que acusou de “assobiarem para o lado neste caso”, defendendo que “a decisão deveria ter sido tomada de forma célere na altura em que teve conhecimento da infração do Santa Clara”.

António Albino, presidente do clube, considerou que “há que ganhar os jogos cumprindo as regras”, referindo que “o Académico vai levar o caso até às últimas consequências” e deixando em aberto a possibilidade de o clube avançar com pedidos de indemnização “caso o Tribunal Arbitral do Desporto venha a dar razão ao Académico”.

Perante os vários cenários de recurso que se colocam, qualquer que seja a decisão que venha a ser tomada pelo pleno do Conselho de Disciplina da FPF, o processo pode arrastar-se durante algum tempo, mas Pedro Ruas adianta que “o Académico pondera todos os cenários e mesmo o de avançar com uma providência cautelar que impeça o início dos campeonatos profissionais”.

 

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