O município de Mangualde vai oferecer compostores domésticos para que a população possa transformar as sobras de alimentos (bio resíduos) em substratos naturais ricos em nutrientes para serem usados nas próprias hortas, jardins e flores.
O projeto piloto lançado no concelho serve para, numa primeira fase, testar a disponibilidade dos cidadãos em relação à reciclagem deste tipo de lixo.
“Todos os dias produzimos bio resíduos que colocamos nos contentores. No entanto, se forem devidamente separados e depositados podem ser transformados em substratos naturais, evitando que vão para o aterro. Desta forma, contribuímos para um concelho mais sustentável”, realça o vice-presidente da autarquia, João Cruz.
Nos compostores, com capacidade para 125 litros para serem instalados no exterior das habitações, podem ser depositadas folhas e ervas verdes, restos e cascas de frutas, restos de hortaliças e legumes, borras de café e sacos de chá, de pão e plantas (verdes) mas também caruma, restos de frutos secos, cascas de batatas, pequenos ramos, aparas de madeira e serradura (castanhos).
A iniciativa com um custo de 38 mil euros é financiada a 100% pelo Fundo Ambiental, no âmbito da linha de apoio “RecolhaBio”- Apoio à implementação de projetos de recolha seletiva de bio resíduos, gerida pela Comunidade Intermunicipal Dão Lafões.
Para valorizar os resíduos orgânicos e diminuir o envio para aterro, a autarquia já entregou, no final do ano passado, às escolas do concelho 35 compostores domésticos. A iniciativa inseriu-se no projeto “Biobairros-da Terra à Terra”, que envolveu o município mangualdense, Fundo Ambiental e Ministério do Ambiente e Ação Climática.
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