O presidente da Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal (ARPTC), Pedro Machado, disse hoje que a prioridade da ação nos próximos anos passa por recuperar a confiança dos viajantes e o fluxo turístico internacional.
No dia em que tomou posse para um novo mandato de três anos, em Viseu, Pedro Machado salientou que a estratégia passa por recuperar os mercados do Brasil, Canadá, Estados Unidos da América, Benelux e Espanha.
“Outro dos desafios estratégicos passa por conseguir, nos próximos tempos, captar congressos, seminários e conferências internacionais e apostar em produtos como o enoturismo, turismo industrial, literário, de saúde e bem-estar e desportivo, em linha com a estratégia do Turismo de Portugal”, sustentou.
A recuperação e internacionalização de mais empresas da região é a segunda prioridade da ação da agência, acrescentou.
Para recuperar o fluxo turístico internacional, o dirigente frisou que, para alcançar esse objetivo, a ARPTC vai propor ao Turismo de Portugal “a revisão da contratualização da promoção externa”.
O presidente da agência, que está no cargo desde 2006, e que foi reeleito em lista única, por unanimidade, referiu que a região não pode descurar o mercado nacional, “responsável pelos bons resultados que temos conseguido em altura de pandemia”.
Para alcançar o objetivo de “aumentar o número de dormidas e as receitas em todo o território”, Pedro Machado defende que as agências de promoção turística “devem ser o agregador da promoção internacional dos territórios”.
“A ARPTC é um veículo privilegiado que potencia o Centro de Portugal, nas suas múltiplas facetas, além-fronteiras. Desempenha um trabalho crucial para a internacionalização das empresas de turismo, ajudando-as a apostar em novos mercados”, sublinhou.
O presidente da agência alertou, no entanto, para a “escassez de mão-de-obra” que os operadores vão ter de enfrentar, referindo que o “país vai ter necessariamente de recrutar a nível externo, de preferência em países que tenham afinidades connosco”.
Outras das prioridades elencadas por Pedro Machado passa por apostar na “sustentabilidade do território e das suas comunidades e aumentar o investimento público no território, em conjunto com as entidades oficiais.
O presidente da ARPTC advertiu ainda que a região Centro se debate com dificuldades a nível de mobilidade, “como a transformação da IP3 em autoestrada, a conclusão do IC6, a ligação Castelo Branco-Cáceres e a ferrovia”.
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