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Bloco de Esquerda lamenta que Santa Comba Dão não tenha gabinete de apoio às vítimas de violência doméstica

O Movimento Santa Comba Dão Insubmissa, ligado ao Bloco de Esquerda, denuncia que o Município de Santa Comba Dão não dispõe de um gabinete de apoio à vítima e que o auxílio prestado não é o adequado.

A denuncia de um caso real, de uma potencial vítima de violência doméstica, chegou às mãos do BE, segundo a mesma denuncia, a vítima foi aconselhada pela Câmara Municipal a apresentar queixa na GNR se o caso fosse muito grave ou, mandar um e-mail para a autarquia a relatar a situação se o caso não fosse grave.

Um procedimento do município que, Carolina Gomes do Movimento Santa Comba Dão Insubmissa, lamenta.

Segundo Carolina Gomes, as vítimas de violência doméstica encontram-se numa situação de fragilidade, precisam de um apoio contínuo, precisam de se sentir seguras. “Pedir a uma vítima de violência doméstica para expor a situação através do e-mail geral da Câmara Municipal é colocar a vítima numa situação, desnecessária, de vitimização secundária.

Desta forma, considera Carolina Gomes que, o atendimento foi manifestamente desadequado e um ato de total abandono para com a vítima e lamenta que o Município ainda não disponha de um gabinete de apoio à vítima.

Para o BE, é urgente que o executivo elabore estratégias de prevenção e acompanhamento para as vítimas.

O Movimento Santa Comba Dão Insubmissa enviou, um e-mail para a Câmara Municipal de Santa Comba Dão a expor a situação questionando se existe nos quadros da Câmara Municipal técnicos e técnicas com formação para lidar com vítimas de violência doméstica.

Se alguma vez foi feito um levantamento sobre este tipo de criminalidade no concelho de santa Comba Dão.

Se existe algum protocolo entre a Câmara Municipal, Guarda Nacional Republicana e/ou associação de apoio à vítima com vista a trabalhar a prevenção dos crimes de violência doméstica.  

Se existe vontade por parte do executivo de elaborar uma Plano Municipal de Prevenção e Combate á violência doméstica e vontade de criar um gabinete de apoio à vítima.

 

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