António Almeida Henriques “é um exemplo muito raro de espírito de doação, de espírito democrático e de espírito fraternal” e “era naturalmente um homem de convergências”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
O presidente da Câmara António Almeida Henriques “foi um sonhador, fazedor e lutador” e “partiu como viveu, a lutar”, disse esta segunda-feira o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à entrada da missa de exéquias fúnebres.
“O presidente António Almeida Henriques foi um sonhador, foi um fazedor e foi um lutador ao longo de toda a vida. A nível nacional, como grande autarca, como grande presidente da Câmara sonhou, fez, lutou, partiu como viveu, a lutar”, sublinhou.
O chefe de Estado falava aos jornalistas depois de ter participado nas cerimónias fúnebres, privadas, no cemitério de Abraveses, em Viseu, e antes de participar numa missa de exéquias, sem corpo presente, a pedido da família, na Sé Catedral.
“Depois fez o que é raríssimo em Portugal, que é largar um lugar importante no Governo nacional, cheio de futuro, para se candidatar a uma câmara municipal e fazer obra, percebendo que o poder local é tão ou mais importante do que o poder nacional e construindo aqui Portugal e servindo Portugal, servindo Viseu”, continuou o Presidente.
No entender de Marcelo Rebelo de Sousa, António Almeida Henriques “é um exemplo muito raro de espírito de doação, de espírito democrático e de espírito fraternal” e “era naturalmente um homem de convergências”.
“Convergências entre pessoas diferentes, ideias diferentes, maneiras diferentes de ver a vida e o mundo. Passou toda a vida a fazer convergências, não deixando de sonhar, de realizar e de lutar. É essa a imagem que fica e por causa daquilo que foi é que Viseu o homenageou hoje como homenageou”, defendeu.
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