Os trabalhadores da empresa Berrelhas, responsável pela exploração dos transportes urbanos de Viseu, reuniram em plenário esta quarta-feira frente à Central de Camionagem de Viseu, para reivindicar o pagamento do salário em atraso do mês de janeiro.
Segundo Hélder Batista do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal, a administração da empresa Berrelhas não está a cumprir com o pagamento pontual dos salários e não está a ter em conta as dificuldades financeiras e sociais dos trabalhadores, que, já por si, nesta situação pandémica não está a ser fácil.
O sindicalista Hélder Batista diz que, a empresa Berrelhas aderiu ao lay off sem que o tenha comunicado ao representante dos trabalhadores, o sindicalista diz ainda que há falta de fiscalização por parte da Segurança Social e Autoridade para as Condições de Trabalho.
Nuno Correia, motorista da empresa Berrelhas, concessionária do serviço Publico de Transportes MUV Viseu, diz que há motoristas a passarem muitas dificuldades.
No plenário os trabalhadores da empresa Berrelhas aprovaram três resoluções para entregarem na Câmara de Viseu, na Autoridade para as Condições de Trabalho e na empresa.
O sindicalista Hélder Batista diz ainda que, caso os salários se mantenham em atraso, pode vir a ser marcado novo plenário ou um pré-aviso de greve para o início de março.
Câmara de Viseu afirma em comunicado que estão regularizados todos os pagamentos devidos à empresa no âmbito da pandemia Covid 19.
Segundo o comunicado da Câmara Viseu, “o município cumpriu total e plenamente os seus deveres”.
No decorrer do plenário a Empresa Berrelhas, que não quis prestar declarações, informou que iria pagar esta quarta-feira, os salários em atraso.
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