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Ordem dos Médicos diz que, hospital de retaguarda de Viseu, conseguiu aliviar internamentos no Centro Hospitalar

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) manifesta o seu reconhecimento e salienta o importante trabalho desenvolvido pelas unidades de saúde da região. “Todos os hospitais e unidades de cuidados de saúde primários têm tido um papel importante no combate a esta pandemia.

Não podemos referir exclusivamente um ou outro hospital de maior dimensão do País, porque todos têm tido um desempenho notável na luta a esta pandemia e nos cuidados prestados aos doentes, mesmo os hospitais não centrais”, declara o Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

Carlos Cortes assume que a região Centro tem estado com grande pressão e que tem dado um inestimável contributo à resposta assistencial. “Os hospitais têm tido um desempenho acima, muitas vezes, do que é possível e que nem sequer se reflete na taxa de esforço (relativamente aos planos de contingência)”, sublinha. Segundo dados oficiais, as taxas de ocupação nas enfermarias COVID-19 é de 93 % nos hospitais da região, com taxas de esforço acima dos 80%.

A título de exemplo, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra é a instituição do Serviço Nacional de Saúde com mais camas destinadas à COVID-19, ultrapassando as 500 camas disponibilizadas para os doentes com COVID-19.

Já quanto ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, o hospital de retaguarda instalado no pavilhão do Fontelo foi de uma enorme importância para conseguir aliviar a capacidade do Hospital S. Teotónio que tem também aumentado a resposta face ao número de casos.

A Ordem dos Médicos do Centro destaca ainda a extraordinária capacidade de resposta do Centro Hospitalar de Leiria, do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (Aveiro), do Hospital Distrital da Figueira Foz, bem como de todas as unidades da região do Interior – Centro Hospitalar e Universitário da Cova da Beira, Unidade local de Saúde da Guarda e Unidade de Saúde de Castelo Branco que, apesar do desinvestimento em equipamentos e recursos humanos, souberam dar uma resposta fundamental.

Os dados oficiais da região Centro (ao dia 2 de fevereiro) davam conta de 1446 internados com covid-19, 1312 internados em enfermaria, 134 internados em UCI, dos quais 103 ventilados.

Números que o presidente da SRCOM destaca ainda quanto à interligação crucial de todas as Estruturas de Apoio de Retaguarda (a cargo do Seminário Diocesano de Leiria; Centro de Saúde Militar de Coimbra e Comissão de Proteção Civil Distrital de Viseu, no Fontelo), à subcontratação pela rede hospitalar pública no setor privado e social e também às convenções regionais transitórias também no setor privado e social. 

A Ordem dos Médicos reconhece o esforço conjunto porque a resposta é nacional e todos os hospitais têm dado um valioso contributo. “É importante não esquecermos, por isso, o papel de todo o sistema de saúde da região Centro para minimizar os impactos da atual situação pandémica em Portugal.

Não há uns que têm ajudado mais do que outros, todos participam deste notável esforço com a capacidade e os meios de que dispõem”, destaca Carlos Cortes.

 

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