A nova residência sénior do grupo ORPEA, junto ao Palácio do Gelo, em Viseu, vai começar a receber esta semana os primeiros residentes, após a inauguração das instalações. A visita pela instituição contou com a presença de Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu, e Jorge Costa, administrador do Grupo Visabeira.
É a nona unidade residencial do grupo em Portugal, com seis pisos e 120 camas, distribuídas por quartos individuais e duplos. Com uma estrutura moderna, a residência divide-se em três tipos de serviços: “temos uma ala, onde teremos uma zona exclusiva para pessoas com demência que será o sexto piso. Depois, teremos outra zona para grandes dependentes e todo o resto da residência para pessoas autónomas que queiram vir para uma residência deste género”, explica Frederico Vidal, diretor operacional da Orpea.
Com a residência nascem também cerca de 80 postos de trabalho para a região de Viseu, “que vão dar oportunidades aos jovens que saem do curso de enfermagem, e também aos auxiliares” e, por isso, “vai dar oportunidade de fixar mais pessoas aqui”, realça Almeida Henriques, presidente da Câmara de Viseu, frisando que a saúde e o apoio social “estão cada vez mais encruzados e, portanto, este investimento será uma mais valia para Viseu”.
E porquê o coração de Portugal? “É uma zona cada vez mais apetecível”, lança o diretor operacional, reconhecendo que a cidade “tem um bom nível de vida e achámos que deveríamos estar também em Viseu”, além das 23 cidades onde o grupo Orpea também se instalará.
Durante a visita, Frederico Vidal lançou a proposta de disponibilizar camas e condições para utentes infetados com o novo coronavírus. Agora, “tudo depende da necessidade, do que Viseu pretende e nós temos um edifício que está disponível e podemos adaptar-nos ao que for necessário neste apoio à pandemia”, diz o diretor operacional, sem previsões concretas do número de camas que irá ter disponíveis para doentes Covid-19.
Já Almeida Henriques, autarca de Viseu, já apresentou a proposta da Orpea na reunião da Comissão Municipal da Proteção Civil. “Quando uma instituição privada abre e, de imediato, manifesta a disponibilidade para que alguns quartos possam ser utilizados para o combate à Covid-19, enquanto responsável da Proteção Civil, só posso acolher essa oferta”, assinala o autarca, admitindo que, independentemente da quantidade de quartos, todos serão úteis “num combate sem tréguas”.
Neste momento, a Orpea ainda não tem acordos com a Segurança Social. A nova residência em Viseu contará ainda com serviços de saúde e apoio social, atividades de cultura e lazer, ginásio, cabeleireiro, centro de estética e quartos personalizados. Aliás, todos os centros do grupo Orpea oferecem um conjunto de atividades, programas e terapias não farmacológicas que visam manter as capacidades físicas e cognitivas dos seus residentes, desde visitas socioculturais, a terapias, como ateliers de memória, culinária terapêutica, balneoterapia, horta terapêutica, programas intergeracionais, entre outras.
A Orpea é uma empresa multinacional presente em 16 países, operando 951 estabelecimentos a nível global. Em Portugal, o Grupo ORPEA já possui oito unidades geriátricas, uma clínica de reabilitação e um hospital.
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