No final de agosto passado, os presidentes das Câmaras de Viseu e de Sátão anunciaram que iam celebrar um acordo com a Infraestruturas de Portugal para a requalificação da Estrada Nacional 229, que liga os dois concelhos, apesar de o considerarem injusto, por se tratar de uma estrada nacional.
As duas autarquias decidiram comparticipar a obra em 1,4 milhões de euros, cabendo 1,1 milhões de euros a Viseu e 250 mil euros ao Sátão.
A Infraestruturas de Portugal (IP) assumia a responsabilidade pela execução, fiscalização e gestão da obra, orçada em 12,2 milhões de euros e que tem uma extensão de 15,4 quilómetros.
Por considerarem que “em primeiro lugar estão os interesses das populações”, os dois autarcas decidiram em agosto chegar a acordo com a IP.
Recentemente os autarcas de Viseu e Sátão tiveram conhecimento que a requalificação deste troço pode vir a ser incluída no Plano de Recuperação da Economia Portuguesa, onde as obras são comparticipadas a 100% pela Comunidade Europeia.
Em reunião da Assembleia Municipal, o presidente da junta de freguesia de Sátão, sugeriu que caso a Câmara de Sátão não venha a financiar a requalificação da EN 229, que os 250 mil euros venham a ser distribuídos pelas freguesias do concelho, em 2021.
O autarca de Sátão Paulo Santos, diz que no contrato a celebrar entre o município de Sátão, Câmara de Viseu e Infraestruturas de Portugal para a requalificação da EN 229, vai ser pedido para que conste uma cláusula que, se as obras forem comparticipadas com fundos europeus, as autarquias venham a ser ressarcidas. Quanto à distribuição da verba de 250 mil euros destinada à requalificação da ligação Sátão – Viseu, o autarca deixou para mais tarde a decisão do destino a dar ao dinheiro.
Armando Cunha deputado do PSD na Assembleia Municipal de Sátão, recordou o “estado lastimável do piso da EN 229” e da urgência em avançarem as obras de requalificação.
Requalificação da EN 229 – ligação Sátão a Viseu pode via a ser comparticipada por fundos Comunitários.
A obra está orçada em 12,2 milhões de euros, as câmaras de Sátão e Viseu foram chamadas a comparticipar a obra em 1,4 milhões de euros, cabendo 1,1 milhões de euros a Viseu e 250 mil euros ao Sátão.
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