A Câmara de Viseu vai ficar responsável por um troço de quase dez quilómetros do antigo Itinerário Principal (IP) 5, mediante o pagamento de cerca de 1,4 milhões de euros da Infraestruturas de Portugal.
O autarca Almeida Henriques lembrou que tinha pedido “o IP5 na sua totalidade, mas a Infraestruturas de Portugal considera que entre o Caçador e o acesso à A24 é uma estrada de ligação entre duas autoestradas e, portanto, não pode ser municipalizada”.
Neste âmbito, acrescentou, o acordo prevê apenas “cerca de 10 quilómetros, que vão desde o nó de acesso à A24 até ao limite do concelho, no nó da Penoita”, recebendo o município 1,4 milhões de euros para “obras de reposição de bom estado de conservação” daquele troço.
“Neste troço, a expensas da Câmara, iremos avançar com o nó da ligação do IP5 à freguesia da Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita, que será uma obra direta do município”, avançou Almeida Henriques.
A autarquia continuará a sensibilizar a IP para a necessidade de requalificar o troço que se manterá sob a sua responsabilidade, “até para depois não ser tão notório que uma parte fica completamente requalificada e outra não”.
“A IP fica com a pressão de fazer uma requalificação idêntica à que vamos fazer no troço desqualificado”, considerou.
O segundo acordo de mutação dominial visa a integração na rede viária do município do troço da Estrada Nacional 229 entre a Betão Liz e o acesso ao IP5.
Segundo Almeida Henriques, este troço é importante para a concretização da rotunda junto ao antigo matadouro, que facilitará a ligação entre Viseu e Sátão.
Câmara de Viseu vai ficar com 10 quilómetros do antigo IP5, a IP vai pagar 1,4 milhões de euros a requalificação daquele troço.
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