O dispositivo municipal de combate a incêndios conta em permanência, para um combate imediato, com uma força de 12 bombeiros sapadores, 17 bombeiros voluntários e 10 sapadores florestais, distribuídos por três centros operacionais, diminuindo assim o tempo de resposta”, explicou António Almeida Henriques.
Na visita realizada aos dois quartéis das duas corporações de bombeiros do município, Sapadores e Voluntários, o autarca explicou que a decisão de manter o quartel dos Sapadores do centro da cidade ativo, após a inauguração do novo, em julho de 2019, foi “precisamente com esse intuito, de ter três centros operacionais” no concelho.
O autarca começou por dizer que os operacionais para, “simbolicamente, demonstrar total apoio” e pedir aos bombeiros que “tenham sempre como prioridade a segurança, a deles e a da população que servem”, para de seguida deixar outro alerta.
“Se as condições o permitirem, procuraremos diminuir o número de ignições, reduzir a área ardida, o número de reacendimentos e garantir a permanente monitorização, coordenação, comando, controlo e comunicação”, assinalou.
O edil destacou ainda o investimento do município na proteção civil, desde que tomou posse, em 2013, nomeadamente em matéria de recursos humanos, uma vez que “esta é a terceira vez que se faz um reforço do Corpo de Bombeiros Sapadores: sete em 2015, mais 12 em 2018 e haverá mais 12 em 2020”, uma vez que vai ser aberto um concurso de recrutamento.
A par disso, a autarquia fez “um enorme esforço para cumprir as suas obrigações e dar o exemplo na prevenção dos incêndios”, com uma verba anual de aproximadamente 400 mil euros alocada à gestão do combustível.
António Almeida Henriques passou também no quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu, para deixar palavras de “apoio e incentivo” antes da época de combate aos incêndios florestais e onde, nos últimos sete anos, já deixou 650 mil euros de apoio financeiro.
“Para fazer face à quebra de receitas resultante do momento complexo que atravessamos, antecipámos a entrega de um apoio financeiro de 55 mil euros à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Viseu”, lembrou o autarca, sublinhando que o que estava em causa era garantir “as condições necessárias para a corporação efetuar o seu trabalho”.
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