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Protocolo valida criação de reserva de materiais arqueológicos de Viseu

A Câmara de Viseu e a Direção-Geral do Património Cultural assinam, esta quarta-feira, um protocolo de cooperação, que visa a criação da Reserva Municipal de Materiais Arqueológicos no Polo Arqueológico de Viseu.

Esta reserva reunirá o espólio resultante de trabalhos arqueológicos realizados e a realizar na área do concelho de Viseu, quer sejam promovidos pela autarquia, quer por outras entidades ou investigadores.

Na opinião do presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, este protocolo “é estruturante na política de salvaguarda e valorização patrimonial de uma cidade com 2.500 anos” e também “um exemplo de boa cooperação entre o Estado Central e o município”.

Para o vereador da Cultura, Jorge Sobrado, “este novo serviço representa em Viseu um avanço civilizacional, e sem retorno”, na defesa do património arqueológico.

“É uma garantia de salvaguarda dos seus bens, mas também de valorização cultural da nossa história”, sublinha.

A cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação contará com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca.

O município de Viseu disponibilizou, na Casa do Miradouro, um espaço com condições de depósito adequadas para espólio arqueológico e elaborou um regulamento de funcionamento e gestão da Reserva Municipal de Materiais Arqueológicos.

Cabe ainda ao município garantir “o tratamento e conservação dos bens em depósito” e “os meios humanos adequados, integrando técnicos qualificados da área”.

Segundo a autarquia, a Reserva Municipal tem como missão “promover a investigação e a divulgação dos materiais arqueológicos à sua guarda e desenvolver no Polo Arqueológico de Viseu iniciativas de sensibilização para a importância do património cultural” e, particularmente, do arqueológico.

 

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