BE denuncia que habitantes de Penajóia em Lamego não têm acesso à rede pública de água

Penajóia, freguesia de Sampaio, continua sem acesso à rede pública de abastecimento de água, sendo que a alternativa, artesanal e improvisada, que permite que a população  utilize água nas suas tarefas diárias provém de uma fonte não controlada, denuncia em comunicado o Bloco de Esquerda de Viseu.

Bloco de Esquerda visitou novamente o local, e constatou que as duas dezenas de habitantes continuam sem acesso a água potável.

Ao dispor da população estão  três fontanários públicos abastecidos por um reservatório de água no qual se encontra afixado um aviso de “ÁGUA NÃO CONTROLADA”.

O BE e segundo a população local, o reservatório é abastecido por uma mina, em que nos dias de chuvas mais intensa a água apresenta resíduos de terra e outros detritos.

A alternativa passa por recolher água numa fonte existente na povoação, de origem desconhecida, bem como a qualidade da água, refere o comunicado dos bloquistas.

A maioria das habitações dispõem de um reservatório em plástico, que as pessoas abastecem diretamente dos fontanários com recurso a mangueiras e que serve de armazenamento de água para consumo. 

O BE diz ainda que esta situação arrasta-se há vários anos, ao longo dos quais têm vindo a contactar a Junta de Freguesia local e a Câmara Municipal, sem que seja apontado um prazo para resolução do problema.

Entre relatos ouvidos pelo BE, maioritariamente por reações e infecções com diferentes gravidades, um dos habitantes locais afirma que sofre lesões na pele  e que é obrigado a uma utilização constante de cremes para ajudar a resolver a situação. 

O bloquistas dizem “não compreende a situação que se verifica na povoação de Sampaio, que se arrasta no tempo e sem solução à vista.

A Comissão Coordenadora Distrital de Viseu do Bloco de Esquerda em comunicado diz que irá pedir esclarecimentos à Junta de Freguesia da Penajóia e à Câmara de Lamego.