Segundo os dados estatísticos de afogamento em Portugal, das 34 mortes contabilizadas até 20 de junho deste ano, 26 homens (76%) e oito mulheres (24%).
Em termos etários, a maioria das mortes ocorreu em pessoas com idades entre 70 e 74 anos, cinco óbitos nessa faixa etária, seguindo-se pessoas de 20 a 24 anos, em que foram registadas quatro mortes.
No que diz respeito aos locais, a maioria das mortes aconteceu em rio, o que foi o caso de 13 pessoas, em poço, com nove óbitos, e em mar, com seis pessoas.
Por distrito, a maioria das situações de mortes por afogamento localiza-se em Faro, com seis pessoas, Lisboa e Santarém, com quatro óbitos, e Beja e Viseu, com três mortes.
Os dados da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), indicam que as mortes por afogamento têm vindo a descer, uma vez que, comparando com o mesmo período de anos anteriores (desde janeiro até 20 de junho), em 2017 foram registados 59 óbitos, em 2018 houve o registo de 51 mortes e em 2019 passou a 34 mortes, menos 33,3% do que no ano transato.
No total de 2018, Portugal registou 117 mortes por afogamento, menos 4,1% do que no ano anterior, de acordo com o Relatório Nacional de Afogamento, divulgado pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores.
De salientar no relatório que os registos das mortes nos meses da época balnear, entre maio e setembro, são inferiores (44,4%) aos dos meses fora da época balnear (55,6%).
Nos meses de junho a setembro registaram-se 45 mortes por afogamento o que, comparando com os dados de 2017, 51 mortos, indica uma descida de 11,8%.
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