O líder do PCP de Viseu disse à agência Lusa que a atual situação da oncologia em Viseu é resultado do desinvestimento do Governo no Serviço Nacional de Saúde.
Falta quase tudo, a começar por aquilo que é elementar e essencial, que são os recursos humanos. E é evidente que, neste caso concreto, a situação tem muito a ver com o não cumprimento, por parte do Estado, da sua obrigação constitucional”, acusou João Abreu.
O líder da distrital do PCP Viseu lembrou que “a Constituição diz que o Estado tem de garantir a prestação de cuidados médicos de qualidade a todas as pessoas, sem discriminação, e em todos os pontos do território nacional”.
O responsável comunista lembrou que “há pouco tempo deputados do PCP reuniram com o conselho de administração” deste centro hospitalar.
E “as deficiências apontadas” a vários níveis, quer “por falta de investimento” ou “por atrasos na abertura de concursos”, levam João Abreu a afirmar que “há uma desorganização propositada”.
A construção do centro oncológico em Viseu e o tratamento de radioterapia “são também parte da solução”, acrescentou João Abreu, que defendeu que “se houvesse um centro oncológico a funcionar como foi prometido, os recursos humanos e técnicos seriam mais” dos que são agora.
João Abreu recorda que são centenas de pessoas que diariamente se têm de deslocar para Coimbra para fazerem os tratamentos e que poderiam ser feitos no centro oncológico instalado no centro hospitalar de Viseu.
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