O candidato social-democrata às eleições Europeias Paulo Rangel, acusou o Governo de fazer anúncios para “o que dá no olho” e esquecer “o que não se vê”, dando o exemplo de um abatimento no piso do IP3 que liga as cidade de Viseu e Coimbra, na zona de Penacova.
Em caravana com a comitiva da campanha eleitoral do PSD às europeias, Paulo Rangel fez uma paragem em Espinheira, à beira da Estrada Nacional 17, paralela ao IP3 mas num nível inferior, para mostrar o abatimento da via num troço do Itinerário Principal que liga Viseu-Coimbra e que tem uma faixa de rodagem fechada por razões de segurança “há dois ou três anos”, referiu Paulo Rangel.
O candidato do PSD às eleições Europeias indicou o local do “dano no talude” que provocou o abatimento da via e observou que a circulação naquela estrada “é uma circulação pesada, com muitos camiões”.
Paulo Rangel diz que a situação “mostra que o Governo PS só trabalha para o que dá no olho por isso mostrou os bastidores, ou seja, o outro lado do ip3.
O candidato do PSD diz que manter as estruturas não dá votos, o que dá votos é coisas que dão no olho”, criticando e advertindo para os “riscos sérios” da falta de manutenção “em particular no inverno com a instabilidade das terras”.
Questionado sobre as razões para os problemas que identificou, Paulo Rangel foi célere na resposta: “São os cortes, as cativações e o desinvestimento na manutenção”.
O socialista Pedro Marques, agora cabeça de lista do PS às europeias e seu adversário mas anteriormente ministro do Planeamento e das Infraestruturas foi o alvo das críticas do candidato social-democrata.
“Pedro Marques passou o mês de janeiro a fazer inaugurações de milhares de milhões de euros, para dez anos. Antes de se vir embora tratou de deixar tudo anunciado e publicitado, mas referiu Paulo Rangel, nada foi feito.
Comente este artigo