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MAI apela a que se evitem comportamentos de risco

O ministro da Administração Interna (MAI) apelou em Tondela, e tendo em conta o risco elevado de incêndio para os próximos dias, para as populações evitarem comportamentos de risco, nomeadamente na agricultura.

quilo que apelava, neste momento, é para as populações tendo essa informação [de risco elevado de incêndio] que não tenham comportamentos que aumentem o risco, quer no cuidado com aquilo que pode provocar incêndios, quer com trabalhos agrícolas”, afirmou Eduardo Cabrita.

O governante defendeu que “essa prevenção, esse cuidado é meio caminho andado para viver em segurança”, depois de o ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) anunciar hoje que está previsto risco de incêndio elevado e muito elevado em seis concelhos do distrito de Faro.

No fim de semana o risco aumenta, prevendo-se que seja muito elevado para o distrito de Faro e Portalegre e elevado em 22 concelhos de Faro, Beja, Castelo Branco, Santarém e Portalegre e volta a subir na terça-feira, onde são mais de 70 os concelhos em risco elevado de incêndio, 16 em muito elevado e um em risco máximo (Mação, no distrito de Santarém).

Na apresentação pública da plataforma de emergência e proteção civil intermunicipal das comunidades intermunicipais das regiões de Coimbra e Viseu Dão Lafões, na tarde de hoje em Tondela, o ministro disse aos jornalistas que para evitar os incêndios foi feito um “grande trabalho de prevenção em todo o inverno”.

“Em primeiro lugar limpar a floresta, limpar à volta de casas isoladas, à volta de povoações é um grande esforço, em segundo lugar a autoproteção e em terceiro lugar, é saber que os meios estão mobilizados dos meios aéreos aos meios terrestres, aos sapadores florestais, como a atividade preventiva, as forças de segurança, a autoridade da proteção civil”, afirmou.

Eduardo Cabrita disse ainda que, em 2018, houve “resultados animadores”, uma vez que se registou uma “redução em 68% na área ardida, relativamente à década anterior” e, neste sentido, defendeu que “é preciso fazer ainda mais e melhor”.

“Julgo que neste momento não podemos baixar a intensidade da nossa ação e sobretudo aquilo que estamos a fazer é dizer que sobre a experiência de 2018 é que temos de fazer ainda mais e melhor”.

Lusa

 

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