Julgamento continua no Sátão

Continua o julgamento de dois ex comandantes e do Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva.

Na segunda sessão que decorreu ontem no Tribunal de Viseu foram ouvidas algumas testemunhas, de destacar o Comandante Distrital de Operações e Socorro de Viseu, Lúcio Campos que referiu que se encontra neste comando desde 2013, sublinhando que é questionado ás corporações de bombeiros as equipas que formam no combate aos incêndios florestais, depois o CDOS comunica a Autoridade Nacional de Proteção Civil as corporações e os elementos para que depois sejam transferidas as verbas que a ANPC paga.

Sandra Rodrigues da PJ de Coimbra sublinhou que,  da análise que fez à contabilidade da  corporação dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva de 2006 a 2012, havia dados por esclarecer, sobretudo acerca dos pagamentos a alguns bombeiros que não foram efetuados existindo recibos que nem se quer foram assinados.

Já a escriturária que trabalha na instituição referiu que pouco contactava com o comandante e as listas dos bombeiros que deveriam ou não deveriam receber pelos trabalhos efetuados eram entregue pelos bombeiros sob as ordens do comando.

O julgamento que tem como réus dois antigos comandantes, Augusto Martinho e Acácio Fonseca e Domingos Frias Lopes, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva continua dia 23 de Fevereiro às duas da tarde no tribunal de Sátão.

Os três arguidos estão acusados de burla qualificada por alegadamente terem desviado dinheiro destinado ao combate aos incêndios.

Em causa estão verbas para pagar aos operacionais que estavam escalados.

Só que nem todos os nomes que estavam nas escalas correspondiam aos homens efetivamente presentes no quartel, o que terá alegadamente permitido desviar cerca de 30 mil euros.