O autarca José Júlio Norte vai recandidatar-se a um segundo mandato na presidência da Câmara de Mortágua, pelo PSD, depois de quatro anos em que considera ter conseguido várias conquistas para o concelho, no distrito de Viseu.
A diminuição do desemprego, a atração de novas empresas e o aumento das ofertas sociais, “sem nunca descurar uma rigorosa gestão financeira”, são alguns dos aspetos que entende terem marcado este mandato.
Num documento intitulado “razões de uma recandidatura”, o autarca destaca a ampliação do parque industrial, que representou um investimento municipal de cerca de três milhões de euros, e sublinha que, mesmo assim, o executivo conseguiu reduzir a dívida.
“Após uma grande ponderação, considerando todas as variáveis possíveis e simultaneamente dando resposta a todos aqueles que me apoiaram e incentivaram a fazer um novo mandato, decidi recandidatar-me”, justifica.
Caso seja reeleito, José Júlio Norte quer “concluir a ampliação do parque industrial, que vai criar cerca de 450 postos de trabalho, estando previsto um investimento de 60 milhões de euros”.
“Espero, desta forma, dar resposta aos nossos jovens que se encontram em situação precária. Já conseguimos atingir a taxa de desemprego mais baixa da região e talvez do país”, refere.
O PS esteve no poder em Mortágua entre 1989 e 2013. Nas últimas eleições autárquicas, com o socialista Afonso Abrantes impedido de se recandidatar devido à lei de limitação de mandatos, o PSD saiu vencedor, elegendo José Júlio Norte para presidente.
Antes de ter conquistado a presidência da Câmara, José Júlio Norte era vice-presidente, tendo acompanhado Afonso Abrantes no executivo socialista.
José Júlio Norte irá disputar a presidência da Câmara com o chefe da Divisão de Administração Geral e Finanças da Câmara de Mortágua, Ricardo Pardal (PS), e com o professor do ensino básico Paulo Monteiro (CDS-PP).
Nas últimas eleições autárquicas, o PSD obteve 44,37% dos votos e o PS 42,43%, conseguindo quatro e três mandatos, respetivamente. O CDS-PP conquistou 8%dos votos, enquanto a CDU não passou dos 0,80%.
DN
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