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Viseu: Enfermeiros exigiram o fim das injustiças e a admissão de mais profissionais

Enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões e do Centro Hospitalar Tondela Viseu manifestaram-se pelas ruas de Viseu e exigiram o fim das injustiças e a admissão de mais profissionais.

Alfredo Gomes, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, disse à agência Lusa que, no ACES, “faltam, pelo menos, 20 a 30 enfermeiros”, no Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões e do Centro Hospitalar Tondela Viseu.

“No concurso que fechou este ano, há pelo menos 15 vagas no ACES que não foram preenchidas, os enfermeiros que foram chamados para estas vagas não tomaram posse”, porque já tinham ido trabalhar para outro lado, realçou o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.

Nesse âmbito, acrescentou, o sindicato “está a exigir que o Ministério da Saúde avance na lista de concorrentes e chame os enfermeiros que falta admitir”.

“Há centros de saúde de alguns concelhos que estão abertos ao fim de semana a pagar trabalho extraordinário. Isto deve-se à falta de enfermeiros”, salientou o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

Também no Centro Hospitalar Tondela Viseu faltam enfermeiros, segundo Alfredo Gomes.

“Só para a passagem das 40 para as 35 horas (de trabalho semanal) eram precisos 60 enfermeiros, no entender do dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, para que os serviços tivessem um mínimo de enfermeiros aceitável, eram necessários pelo menos uma centena deles”.

Entre as reivindicações, estão também a “contagem dos pontos” a todos os enfermeiros, independentemente do tipo de contrato, para efeitos do descongelamento das progressões.

“Todos os enfermeiros que começaram a trabalhar a partir do ano 2000 estão prejudicados. Estes enfermeiros passaram para os 1.201 euros em 2011, 2012 e 2013, refere o dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses que a ARS (Administração Regional de Saúde) não lhes atribuiu pontos do tempo que está para trás. E está a prejudicá-los deste tempo todo que não tiveram nenhuma progressão”, explicou Alfredo Gomes.

Os enfermeiros exigem ainda o pagamento do suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas e contestam a alegada imposição de horários superiores às 35 horas semanas nas Unidades de Saúde Familiares Modelo B

 

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