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“Plano Municipal de Obras do Centenário” até 2020 em Viseu

O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, apresentou esta quinta-feira, em reunião do executivo, o “Plano Municipal de Obras do Centenário”.

A iniciativa constitui uma projeção dos principais investimentos no contexto de desenvolvimento urbano de Viseu até 2020 e é, simultaneamente, uma evocação do centenário dos Paços do Concelho, que se assinala em 2016, e o “Plano de Obras Municipais” de 1876, fundador da “Cidade Moderna”, onde se projetou também a praça do Rossio, o Mercado 2 de Maio e as atuais ruas Formosa e Dr. Luís Ferreira.

Reabilitação urbana e revitalização do Centro Histórico, mobilidade e acessibilidades, requalificação da rede escolar, regeneração da habitação social, valorização dos Mercados Municipais e requalificação dos parques urbanos e de lazer são os principais domínios de intervenção.

Ao todo, o Plano representa um investimento municipal de 26 milhões de euros, a realizar no horizonte de 2020. 19,6 milhões de euros serão provenientes de candidaturas aos fundos comunitários do Portugal 2020, sendo o restante investimento resultado do esforço próprio do Município.

Parte significativa das obras apresentadas estão enquadradas no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), candidatado pelo Município de Viseu ao Portugal 2020, entretanto contratualizado com mais de 11 milhões de euros de financiamento comunitário.

Para o Presidente da Câmara, Almeida Henriques, “o Plano Municipal de Obras do Centenário traduz um ciclo de investimento ambicioso e reformista, mas profundamente inclusivo e humano, com sensibilidade ambiental, económica e cultural. Com esta iniciativa mais não fazemos do que cuidar, modernizar e reinventar ‘A Melhor Cidade para Viver’”.

Entre os investimentos do “Plano Municipal de Obras do Centenário”, está a requalificação integral do Mercado 2 de Maio e do atual Mercado Municipal, a reabilitação de todo o Bairro Municipal da Cadeia (classificado em 2015 como conjunto de interesse municipal) e a requalificação de artérias emblemáticas do centro histórico de Viseu como as ruas Cónego Martins, Soar de Cima e João Mendes.

A regeneração de vários edifícios históricos e a sua conversão em âncoras de atratividade económica e social no coração antigo da cidade são outra das prioridades de investimento apontadas. Neste âmbito são contempladas a reabilitação e reconversão da Casa das Bocas (edifício senhorial do inicio do século XVIII) em Unidade de Saúde Familiar, do antigo Orfeão de Viseu na rua Direita e de um edifício para sede da Águas de Viseu – Serviços Municipalizados.

O programa de intervenções prevê ainda duas ampliações de equipamentos culturais. E o caso do Viriato Teatro Municipal, a partir da reconversão do espaço contíguo das antigas instalações da “Aprogel”, e do edifício da Casa Amarela, onde está instalado o Arquivo Distrital, para uma propriedade municipal contígua, passando também aqui a funcionar de forma articulada o Arquivo Municipal.

O reforço do pulmão verde da cidade-jardim é outra das prioridades do plano. A iniciativa prevê aqui a requalificação da Mata do Fontelo, de origem renascentista, e da rede de percursos pedestres. A integração paisagística do Estádio Municipal na Mata, a recuperação das fontes e lagos e a identificação do parque arbóreo são algumas das medidas apontadas. Também o Parque Linear de Santiago, originalmente criado com o propósito de albergar a Feira Semanal, conhecerá obras de transformação, no sentido de o converter num verdadeiro parque verde, de recreio e lazer. No âmbito desta operação será integrado no parque o espaço contíguo anexo à Quinta Agrária, na margem esquerda do rio, convertendo este um espaço num bosque natural.

 

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