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Petição reclama requalificação de troço da EN 16 entre S. Pedro do Sul e Vouzela

A requalificação urgente do troço da Estrada Nacional (EN) 16 entre as Termas de S. Pedro do Sul e Vouzela, que se encontra num “estado calamitoso”, está a ser reclamada numa petição.

É um percurso de 1.700 metros altamente penoso. Tem 13 curvas e nele já houve vários acidentes mortais”, disse à agência Lusa Manuel de Sousa Silva, porta-voz da comissão que está a promover a petição e que envolve pessoas de São Pedro do Sul e de Vouzela.

Segundo Manuel de Sousa Silva, “toda a zona antes e depois já está entregue às Câmaras de Vouzela e de S. Pedro do Sul”, mas este percurso de 1.700 metros ficou sob a responsabilidade da Infraesturas de Portugal.

“Esta estrada foi construída em 1930 e, desde essa altura, nunca houve qualquer requalificação do traçado. No piso, houve, mas em termos de curvas não. E já não se adequa às necessidades atuais”, refere Manuel de Sousa Silva.

O assunto foi levado à Assembleia Municipal de S. Pedro do Sul, que decidiu criar uma comissão, envolvendo também a Assembleia Municipal de Vouzela.

Manuel de Sousa Silva, que integra a Assembleia Municipal de S. Pedro do Sul, explicou que a necessidade de requalificação urgente daquele troço da EN16 é “muito consensual”, quer nos órgãos dos dois municípios do distrito de Viseu, quer na população.

“O estado da via causa transtorno, porque é aquela que dá acesso à autoestrada A25 e às principais cidades do país, salienta Manuel de Sousa Silva.

A petição ‘on line’ já foi assinada por duas centenas de pessoas e agora será lançada também uma versão em papel.

Na petição pode ler-se que se trata de “uma via de grande movimento rodoviário, com circulação de muitos automóveis ligeiros e pesados, transportando pessoas e mercadorias, nomeadamente as que são produzidas ou transformadas na região e provenientes das indústrias agroalimentar, avícola ou metalomecânica”.

É também “o único acesso dos aquistas do litoral ao maior centro termal da Península Ibérica, bem como de todos os turistas que pretendam usufruir da paisagem, da gastronomia ou das unidades de alojamento da região, que, no seu todo, constituem a maior capacidade hoteleira do distrito de Viseu”, refere a petição.

 

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