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Jardins Efémeros de Viseu suspensos em 2019

Os Jardins Efémeros, que nos últimos anos levaram artistas locais, nacionais e internacionais a transformar o centro histórico de Viseu, durante vários dias do mês de julho, encontram-se suspensos “para reflexão”, anunciou hoje a organização.

“Este projeto, que envolve toda a nossa comunidade, carece de uma pausa para reflexão”, justifica Sandra Oliveira, fundadora e diretora dos Jardins Efémeros, numa nota de imprensa conjunta com a Câmara de Viseu, que apoiava o evento.

Sandra Oliveira refere estar convencida de que, desta reflexão, “sairá renovadora energia para a sua reorganização e relançamento” com a qualidade que se exige.

“Estamos certos que da pausa renascerão, já em 2020, uns Jardins memoráveis para todos”, sublinha.

A Câmara de Viseu que, no âmbito do programa municipal Viseu Cultura, tinha atribuído um apoio de 125 mil euros para a edição de 2019, lamenta a suspensão.

“Fazemos votos para que esta seja uma pausa breve, pelo que o município criará as condições para que a entidade promotora do evento possa apresentar nova candidatura ao Viseu Cultura, já este ano, tendo em vista o financiamento municipal à edição de 2020”, refere o vereador da Cultura, Jorge Sobrado, no mesmo comunicado.

O presidente da autarquia, Almeida Henriques, disse aos jornalistas que não estava a contar com esta decisão de Sandra Oliveira, apesar de reconhecer que é legítima.

“Nunca tive sinais”, afirmou o autarca, no final da reunião do executivo, admitindo que, no entanto, todos os anos ouvia que o dinheiro era pouco.

Na opinião de Almeida Henriques, “os Jardins Efémeros são, no cartaz cultural de Viseu, um momento importante”, tendo o município reconhecido isso quando aceitou que, no ano passado, o evento durasse apenas cinco dias, e não os dez previstos, mantendo o mesmo financiamento de 125 mil euros.

“A abertura que deixámos (a Sandra Oliveira) foi de alterar o regulamento para o próximo ano, que vamos aprovar ainda no primeiro semestre, deixando de estar lá a cláusula que penaliza qualquer iniciativa que não seja realizada”, contou.

O autarca adiantou que está a ser analisada a possibilidade de “assegurar alguma programação cultural durante esse período” de julho.

“Mesmo até para pessoas que marcaram as suas férias em Viseu nessa altura para usufruírem desse ambiente, vamos ter que ter uma oferta que permita não frustrar as pessoas”, justificou.

 

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