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Ex-presidente da Câmara de Armamar surpreendido por ser arguido na operação “Rota Final”

O ex-presidente da Câmara de Armamar, Hernâni Almeida, diz ter ficado surpreendido por ter sido constituído arguido no âmbito da operação “Rota Final” e garantiu ter “a consciência plenamente tranquila”.

Em declarações à agência Lusa, Hernâni Almeida afirmou não perceber porque foi envolvido no processo, fazendo votos de que a verdade se esclareça.

As autoridades constituíram cinco arguidos no âmbito da operação “Rota Final”, entre eles o antigo presidente da Câmara Municipal da Guarda Álvaro Amaro, recém-eleito eurodeputado.

Na passada quarta-feira, uma nota publicada na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital de Coimbra (PGDC) dava conta de que quatro pessoas, entre ex-autarcas, funcionários de autarquias e de uma empresa de transportes, tinham sido constituídas arguidas neste inquérito, que investiga um alegado esquema fraudulento de viciação de procedimentos de contratação pública.

Na quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) realizou buscas a 18 câmaras municipais do Norte e Centro de Portugal, sendo a operadora de transportes públicos Transdev também uma das visadas.

A nota da PGDC explica que a “investigação visa esclarecer os termos em que o Grupo Transdev obteve contratos e compensações financeiras com autarquias das zonas Norte e Centro do país”.

“Em causa estão indícios de tráfico de influência, participação económica e corrupção, entre outros crimes. O inquérito encontra-se em segredo de justiça e as investigações prosseguem na Polícia Judiciária”, acrescenta a nota da PGDC.

 

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