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Diretor do Agrup. de Escolas de Moimenta da Beira é orador no Congresso das Escolas

O diretor do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, Alcides Sarmento, é um dos oradores do 1º Congresso das Escoas que se realiza hoje e amanhã, 2 e 3 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O dirigente moimentense intervém no ‘Painel 4’ denominado “O Processo de descentralização das políticas educativas: que autonomia para as Escolas?”, hoje a meio da tarde.

O 1º Congresso das Escolas é uma organização conjunta da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), da Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO).

Assinalando os 30 anos da Lei de Bases do Sistema Educativo, as direções destas quatro associações procuram, desta forma, dar voz à pedagogia a partir das escolas, debatendo neste congresso os caminhos de construção do futuro.

Apesar de ser preparado por entidades tão diversas, nos termos da organização, este evento procura ultrapassar as querelas público/privado, ricos/pobres, interior/litoral, e discutir, cada um com a sua especificidade, as suas forças e as suas fraquezas, na busca constante da melhoria do serviço educativo que prestam para que cada aluno venha a descobrir-se na sua humanidade e a atingir todo o seu potencial.

O Congresso contará com inúmeras intervenções e diversos debates, que abordarão questões atuais do sistema educativo português. Nomes incontornáveis no debate nacional sobre educação nos últimos anos estarão presentes, conferindo robustez e qualidade ao 1.º Congresso das Escolas.

Joaquim Azevedo irá abordar o tema “Autonomia da escola e currículo: passado, presente e futuro”, Maria de Lurdes Rodrigues subordinará a sua intervenção aos “Fundamentos do modelo de governo das escolas”, Licínio Lima irá explorar a questão “O governo da escola como prática educativa”, e Guilherme Oliveira Martins terá uma intervenção no âmbito do tópico “Educação, cultura e cidadania: desafios do futuro”.

Destacam-se, dos diversos debates a ter lugar, pela atualidade das suas temáticas, os painéis 4 e 11.

O painel 11, “Acesso ao Ensino Superior: Qual o papel do Ensino Secundário?”, com intervenções de José Augusto Araújo (Diretor da Escola Secundária de Caldas das Taipas) e de Ivo Pavia (doutorando da UTAD), com dinamização da jornalista do “Expresso”, Isabel Leiria, procurará responder a questões como “Mudar as regras de acesso ao Ensino Superior? Se falamos de alterações, que desafios devem ser enfrentados? A escolaridade obrigatória deverá estar relacionada com o acesso ao ensino superior? E este não deverá ter uma maior responsabilidade no acesso dos alunos? As diferentes vias do ensino secundário deverão ter os mesmos mecanismos de acesso?”.

O painel 4, “O Processo de descentralização das políticas educativas: que autonomia para as Escolas?”, com a participação de Bernardino Soares (Presidente da Câmara Municipal de Loures), de Dulce Chagas (Diretora do Agrupamento de Escolas de Alvalade – Lisboa) e de Alcides Sarmento (Diretor do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira), irá refletir sobre as questões “O processo de descentralização das políticas educativas tal como se tem vindo a desenvolver, nas experiências lançadas no terreno, tem promovido o aumento da autonomia das escolas, ou, pelo contrário, tem apenas deslocado o centro das decisões de política educativa, do Ministério da Educação para os vários Municípios? As Escolas Públicas, como todos conhecemos, ainda livres de peias políticas e partidárias ficarão dependentes dos ciclos eleitorais e de vontades políticas locais? A Escola Pública, promotora de uma educação de desígnio nacional, ficará salvaguardada ou corremos o risco de ter escolas cada vez mais desiguais a nível nacional?”.

Outros temas, igualmente atuais serão abordados nos painéis que decorrerão ao longo dos dois dias do Congresso, tais como: Flexibilidade curricular no ensino secundário – cursos científico – humanísticos; Flexibilidade curricular no ensino profissional; Flexibilidade curricular no ensino básico; O papel das (diversas) lideranças na gestão curricular da escola; Papel e vocação do ensino secundário na escolaridade obrigatória; Educar para (que) emprego? Autonomia da escola e avaliação externa; Práticas de gestão curricular.

Reforçando a importância deste Congresso, o Ministro da Educação estará presente na abertura dos trabalhos, e destaca-se, pela sua relevância, o Patrocínio e a presença, no encerramento do Congresso, de Sua Excelência O Presidente da República Portuguesa.

 

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