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Deputados do PSD acusam ARS Centro de ter motivado rutura na oncologia de Viseu

Deputados do PSD acusaram a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro de não ter autorizado a abertura de duas vagas para a contratação de oncologistas, motivando a rutura do serviço de oncologia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV).

Em comunicado, os deputados do PSD eleitos por Viseu referem que não se teria chegado a esta situação de rutura “se a ARS Centro tivesse correspondido às reivindicações do conselho de administração e se o centro oncológico não tivesse sido um embuste do Governo e dos partidos que o suportam no parlamento”, realçam em comunicado os sociais-democratas de Viseu.

Os deputados estiveram reunidos com o presidente do conselho de administração do CHTV e foram informados de que, no início do mês de maio, este “já tinha tomado medidas para responder às preocupantes necessidades do serviço de oncologia”, devido à dinâmica do serviço e antes de ter conhecimento do pedido de rescisão de uma oncologista do quadro.

“O pedido à ARS do Centro para a autorizar a abertura de mais duas vagas a concurso para oncologista”, um pedido sustentado no facto “de se tratar de uma área crítica do CHTV, como se pode verificar pela quantidade de doentes tratados: 1.602 em 2018 e 1.278 este ano, que ainda vai a meio”, referem os deputados do PSD.

Segundo os social-democratas, mesmo “tendo a ARS do Centro conhecimento destes números, apenas autorizou a abertura de uma vaga, ignorando a gravidade da situação” vivida no CHTV.

Contactada pela agência Lusa, a ARS informou que “remeteu superiormente todas as vagas que o CHTV solicitou para diferentes especialidades”.

Os deputados do PSD consideram que, mesmo com as medidas anunciadas e com os protocolos a celebrar com os hospitais de Vila Real e de Santa Maria da Feira, “nada fica resolvido”, porque “a solução é paliativa”.

Os social-democratas entendem que “não se pode continuar a viver da incerteza da boa vontade de médicos reformados ou de protocolos com outras unidades hospitalares”.

“Os doentes têm de ser tratados em Viseu e, para além de mais médicos, é fundamental e urgente um investimento de melhoria e ampliação das exíguas instalações do serviço”, sublinham em comunicados os sociais-democratas de Viseu.

 

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