O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas insistiu na “falta de definição do que deve ser feito”, em relação à requalificação do IP3, apontando como exemplo o troço entre Santa Comba Dão e Viseu que “ainda não está definido” e, por isso, disse que não acredita que esteja pronto em 2025.
O autarca de Viseu criticou a “falta de estratégia” no início da requalificação para pontos como o de Santa Comba Dão, com a existência de umas termas, e da Livraria do Mondego, em Penacova, “onde o trânsito praticamente para”.
Além do IP3, Fernando Ruas apontou o dedo ao que resta do IP5, “que liga [a cidade] à A25 e está em tão mau estado, que nem algumas imagens da Ucrânia mostram estradas tão destruídas”, assim como a questão da ferrovia para Viseu.
“O que foi prometido é que todas as capitais de distrito iriam ter comboio. Nós estamos à espera para saber como é, porque já temos inclusive plano para a estação e o senhor ministro não recusou a nossa proposta, mas, mais uma vez, não há definição nenhuma”, acusou.
Neste sentido, e tendo em conta que o setor da construção em Portugal “está parado e há obras em todo o lado atrasadas”, Fernando Ruas exigiu que “o Governo comece por definir o que há para definir e depois que justifique os imprevistos”.
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