Com eventos a acontecer todos os meses do ano na cidade de Viseu, organizados por diversas entidades culturais, e com o apoio da autarquia viseense, este ano o ponto em comum entre eles é a gastronomia, sendo que em março se realiza o Viseu Doce, evento criado a propósito do tema.
O Viseu Doce, agendado para março, o autarca Almeida Henriques, disse à agência Lusa que, se até agora foram potenciados o vinho e a gastronomia, também está na altura de dar visibilidade à doçaria da região”, até porque, no seu entender, “são coisas que estão muito associadas e, enquanto destino, são extremamente estimulantes”.
“A cozinha beirã é genuína e Viseu tem uma gastronomia de excelência, através desta distinção deste ano, a autarquia quer promover cada vez mais, desde os restaurantes mais tradicionais aos mais sofisticados, aos mais recentes ‘chefs’ de cozinha, que se têm instalado no concelho, realçou Almeida Henriques.
No dia em que foi feita a apresentação oficial de ‘Viseu 2019, Destino Nacional de Gastronomia’, o autarca salientou que o plano de ação 2019/2020 assenta em quatro eixos que contemplam 30 medidas.
O quarto eixo, ações de capacitação do destino e valorização de públicos, contém sete medidas, entre as quais o lançamento do concurso público para a execução do projeto Viseu Arena e o lançamento da loja de turismo de Viseu, no mercado 02 de Maio.
“No primeiro semestre do ano irá ser lançado o concurso do Viseu Arena, é a assunção da cobertura do Mercado 2 de Maio, o concurso via ser lançado dentro de semanas, e será apresentada a loja do turismo que vai fazer a interação com todo o mercado, que são obras estruturantes enquanto vida futura da cidade”, salientou Almeida Henriques.
O Viseu Arena irá a aprovação de câmara “dentro de dias” e, “será uma âncora futura do ponto de vista da promoção, não só como destino de espetáculos e eventos, mas também como produção de eventos, uma vez que se trata de uma sala com mais de cinco mil lugares e que poderá acolher eventos até três mil pessoas”.
A futura loja de turismo e posto de informação, a instalar no Mercado 2 de Maio, na zona histórica da cidade, que vai ter uma cobertura, será, segundo Almeida Henriques, um espaço “com várias componentes, além do acolhimento do turista, também uma lógica de Viseu ‘shopping’ com a presença de artesãos” da região.
O primeiro eixo, ações de valorização cultural e económica da gastronomia, vinhos e produtos locais de qualidade contempla nove medidas, entre as quais a elaboração de um roteiro aquiliniano gastronómico de Viseu e o desenvolvimento da carta gastronómica da região.
As ações de apoio à qualificação de recursos e capacitação de operadores económicos, segundo eixo, contemplam quatro medidas, e as ações de promoção, comunicação e animação turística albergam 10 medidas.
Com este plano de ações, Almeida Henriques quer aumentar o número de dormidas em Viseu, depois de, em 2017, “ter chegado, praticamente, às 200 mil dormidas” e, em 2018, apesar de ainda não haver estatísticas, “tudo aponta que se chegou à meta estabelecida de 250 mil” dormidas.
Viseu, nos últimos dois anos e meio, avançou o autarca, passou de 1700 camas, “extremamente qualificadas, e hoje há mais 350 camas, o que permite ter para oferecer 2050, sendo que essas 350 são, sobretudo, alojamento local”.
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