A Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões solicitou, ontem, à Ministra da Saúde, Marta Temido, uma reunião de trabalho com o objetivo de analisarem, em conjunto, a questão relativa às obras de requalificação do Serviço de Urgência e, também, da criação da Unidade de Radioterapia / Centro Oncológico do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
A CIM Viseu Dão Lafões “apoia a manifestação organizada pela Liga dos Amigos do CHTV, agendada para este sábado (25 de janeiro), na cidade de Viseu, que apela à realização das obras nas urgências e pela criação da Unidade de Radioterapia / Centro Oncológico do Centro Hospitalar Tondela-Viseu., manifestando-se, ainda, totalmente solidária com a ação que ocorrerá no Rossio”.
“O lançamento, ontem, da repetição do concurso público para a ampliação do serviço de urgência do CHTV, a CIM Viseu Dão Lafões não pode deixar de lamentar todo o atraso e todos os episódios que se registaram nos últimos quatro anos, pois, já em agosto de 2015, a CIM Viseu Dão Lafões, e os seus Autarcas, tiveram a opção política de mapear este investimento no PO Centro”.
“Com financiamento comunitário assegurado, no quadro do compromisso dos autarcas e da CIM Viseu Dão Lafões, o Governo apenas teria de suportar a componente nacional, pouco mais de um milhão de euros, numa obra que seria plurianual, sendo incompreensível que tendo sido a mesma concursada, não se tenha iniciado a construção, por imposição de cativações orçamentais, sendo que todo este atraso teve consequências graves no acesso à saúde e na qualidade dos serviços prestados às nossas populações, como são os relatos dos utentes que diariamente utilizam aquele serviço”.
“A CIM Viseu Dão Lafões, no âmbito das sucessivas diligências que tem desenvolvido, solicitou uma reunião à Senhora Ministra da Saúde, na sequência da ocorrida há quase um ano, realizada nas instalações do Ministério da Saúde, onde foi questionada pelo projeto do Centro Oncológico;
“Importa, assim, saber qual a evolução desse projeto anunciado, aferir se já foi validado o projeto do Conselho de Administração do CHTV (que há um ano ainda não existia), qual o modelo funcional de afiliação, ou de agregação, e, não menos importante, se já está assegurado financiamento para a sua concretização, pois só assim poderemos saber qual o calendário real e se tal ocorrerá nesta legislatura”.
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